Mercado comprador, com os preços tornando a reagir em função da grande dificuldade de adquirir animais terminados.
Em São Paulo, grande parte das ordens de compra varia entre R$45,00/@ a vista e R$46,00/@ a prazo, ambos livre do Funrural, o que equivale a R$47,00/@, a prazo, para descontar o imposto, que é o preço considerado referência.
Frigoríficos maiores mantêm preços até R$1,00/@ abaixo desse patamar, realizando a maior parte das compras fora do Estado.
Os preços reagiram também em Goiás (região Sul), Rio de Janeiro e Tocantins (Sul e Norte). O boi gordo passa a ser negociado respectivamente em R$ 44,00/@, R$45,00/@, 39,00/@ e R$38,00/@, todos a prazo, livre de Funrural em Goiás e Norte de Tocantins e para descontar o imposto nas demais.
Em geral, as programações de abate atendem 3 dias (exceção feita ao Pará, com escalas de mais de 7 dias).
Redução no volume diário de abate e no prazo de pagamento são estratégias adotas na maioria das praças pecuárias. Ofertas de compra acima do preço referência correm no Mato Grosso do Sul e Goiás (região de Goiânia). Falhas vêem sendo registradas em São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
O mercado é firme, com forte pressão de alta embalada pela explosão do dólar, elevação nas cotações do mercado atacadista (em razão da reduzida oferta de carne) e pela restrita oferta de animais para abate.
O mercado atacadista de carne bovina permanece operando bastante enxuto, o que leva a novas correções positivas nos preços das peças. Traseiro e dianteiro, avulso e casado, passam a ser negociados respectivamente em R$3,40 e R$2,40/kg, a ponta de agulha em R$2,00/kg e a vaca casada em R$2,55/kg.