Escalas de abate curtas, poucos negócios e preços estáveis. O mercado físico do boi gordo continua caminhando na mesma toada.
Somente no Rio Grande do Sul foi registrada alteração.
A oferta que já não era folgada foi reduzida, pois os pecuaristas gaúchos aproveitam os restos da colheita de arroz (final de safra), para agregar peso aos animais. Como conseqüência os frigoríficos elevaram o preço.
O boi gordo passa a ser negociado em R$1,45/kg, a prazo, para descontar o funrural.
Em São Paulo, o preço referência permanece em R$46,00/@, a prazo, para descontar o funrural, porém existem ofertas acima e abaixo desses patamares.
As matanças são programadas para 3 a 4 dias adiante, lembrando que a maioria dos frigoríficos reduziu o número de abates diários.
No Triângulo Mineiro, os compradores também adotaram a estratégia. Abatendo menos animais por dia eles conseguem alongar as escalas para 4 dias, o que acaba com a expectativa de reajuste no curto prazo.
O mercado atacadista de carnes bovina registrou mais um dia de vendas fracas e pouca oferta, o que manteve os preços estáveis.