Mesmo diante de um mercado de poucas ofertas, os compradores recuam os preços da arroba do boi gordo e da vaca em várias praças pecuárias.
Em São Paulo, por exemplo, a pressão foi grande e o boi gordo passa a valer R$45,00/@, a prazo, para descontar o funrural, tanto na região de Barretos quanto na de Araçatuba.
Também na região de Barretos a vaca teve sua cotação desvalorizada e passa a valer R$41,00/@, nas mesmas condições.
Para o macho, os grandes frigoríficos têm ofertas de compra em R$43,00/@, dentro do Estado e R$42,00/@, no Mato Grosso do Sul, ambos para pagamento a prazo e descontando o funrural.
A justificativa dos compradores para os recuos é o fraco desempenho do mercado atacadista, que não apresenta bom volume de vendas e, consequentemente, apresenta preços baixos.
Além disto, a semana mais curta, o menor número de animais abatidos e os dias falhados permitem tal desvalorização da mercadoria.
Com as reduções de preços, os negócios, que já vinham sendo realizados com dificuldade, acabam por se engessarem. Nestes novos patamares não se realizam compras.
Com isto o mercado pode enxugar, o que é de interesse dos frigoríficos, e deixar uma brecha para reajustes nas próximas semanas.
O boi também foi desvalorizado em Belo Horizonte (R$42,00/@, a prazo, livre do imposto), na região Sul de Goiás (R$40,00/@, nas mesmas condições), nas regiões de Dourados e Campo Grande do Mato Grosso do Sul (R$41,00/@ e R$41,50/@, respectivamente, ambas a prazo descontando o imposto), além do Paraná (R$42,00/@, para pagamento em 30 dias e descontando o funrural) e na região Norte de Tocantins (R$37,00/@, também a prazo e livre do imposto).
O mercado atacadista de carne bovina está mais enxuto e com menor oferta de carne, resultando em reação nos preços do traseiro avulso e casado, que passam a valer respectivamente R$3,30/kg e R$3,25/kg, e do dianteiro casado e da vaca casada, que valem agora, R$1,95/kg e R$2,40/kg.