Em São Paulo os pecuaristas resistem em entregar seus animais a R$46,00/@, a prazo, para descontar o funrural, e assim o preço referência continua em R$47,00/@, nas mesmas condições.
Na tentativa de forçar um recuo dos preços, alguns frigoríficos reduzem seus abates diários, alongando suas escalas.
A mesma pressão ocorre no Mato Grosso do Sul, mas como em São Paulo, o referência permanece, sendo R$44,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
Já no Sul Goiano a pequena melhora nas escalas de abate, de 2 para 3 dias de escala, faz com que os compradores saiam com ordens de compra R$1,00/@ mais baixas, R$43,00/@, a prazo, livre do imposto.
Com a volta dos pecuaristas ao mercado, após o descanso do fim de 2001 e início de 2002, aumentou a oferta de animais para o abate, e os frigoríficos alongam suas escalas e forçando algumas baixas na cotação da arroba.
No atacado de carnes paulista as vendas continuam desenvolvendo-se com lentidão, o que resulta em recuos nas cotações da vaca casada e da ponta de agulha, que passam a ser cotadas, respectivamente, a R$2,60/kg e R$2,15/kg.