No mercado físico, a menor oferta de animais para abate dá força a uma retomada dos preços em algumas praças.
Em São Paulo, o preço referência passa a ser R$47,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Alguns frigoríficos trabalham com escalas apertadas, não tendo animais para morrer na segunda-feira, abrindo brecha para novos reajustes.
Em Goiás (região de Goiana), no Mato Grosso do Sul e no Triângulo Mineiro, a situação é a mesma, com os compradores reajustando os preços numa tentativa de afrouxar as escalas.
Contrariando essa tendência, no Pará e no norte do Tocantins, onde aparentemente a oferta de animais é melhor, observamos queda nas cotações da arroba do boi gordo.
Na verdade, o mercado continua sem referências firmes. Na média, os compradores enfrentam dificuldades na compra de animais terminados, porém aqueles que conseguiram alongar suas escalas na descendente dos preços, relutam em ceder a reajustes.
O reflexo dos abates reduzidos pode ser observado no mercado atacadista. Foram registradas altas nas cotações do dianteiro avulso e da ponta de agulha, que passaram a valer R$2,25/kg e R$2,15/kg, respectivamente. O preço da ponta de agulha permanecia estável desde 25 de outubro.