Na região de Araçatuba (SP) o preço referência do boi gordo passa a ser R$42,50/@, a prazo, para descontar o Funrural, existindo alguns poucos negócios em R$0,50/@ acima e abaixo desse patamar.
As programações de abate na região atendem em média 5 dias, o que sustenta o movimento de baixa.
A situação é diferente na região de Barretos (SP). Por ser uma região tradicionalmente de menor exploração pecuária, os compradores já se ressentem da falta de animais, e mantêm os preços.
Em Campo Grande (MS) e no Rio de Janeiro, também foram registrados recuos, com o boi gordo passando a ser negociado respectivamente em R$40,50/@ e R$41,00/@, ambos a prazo, para descontar o Funrural.
Na região do Triângulo Mineiro, alguns compradores saem do mercado e estudam a possibilidade de derrubar os preços para a próxima semana.
Já no Paraná, alguns frigoríficos passam a abater somente 3 dias por semana, na tentativa de impedir uma reação de preços que parece inevitável.
Os reajustes têm como principal justificativa o péssimo desempenho do mercado atacadista. As vendas internas continuam muito fracas e as externas, apesar da alta do dólar, esbarram em seguidas quedas na cotação da carne no mercado internacional.
Com vendas fracas e aumento da oferta de carne, em razão do maior volume de abates, os preços da maioria das peças recuaram. Traseiro e dianteiro, avulso e casado, passam a ser negociados em R$3,05/kg e R$1,75/kg respectivamente. A ponta de agulha passou a R$1,65/kg.