A conservação de forragens, seja na forma de feno ou silagem, é uma prática bastante importante dentro de um sistema de produção eficiente para manter os níveis de produtividade animal constantes durante todo ano. A estacionalidade na produção de forragens determina períodos de abundância e escassez de volumoso e gera a necessidade de se conservar parte dessa produção para a época seca.
A conservação de forragens, seja na forma de feno ou silagem, é uma prática bastante importante dentro de um sistema de produção eficiente para manter os níveis de produtividade animal constantes durante todo ano. A estacionalidade na produção de forragens determina períodos de abundância e escassez de volumoso e gera a necessidade de se conservar parte dessa produção, de forma a atender às exigências de alimento do rebanho na época seca.
A produção de feno consiste basicamente no corte e desidratação da forragem verde com 65 a 85% de umidade para 10 a 20%, em que se procura manter o valor nutritivo da forrageira. A fenação constitui-se em uma das alternativas recomendáveis, especialmente pela possibilidade de estar associada ao manejo das pastagens, aproveitando para fenar o excedente de pasto produzido no período das águas.
Algumas forrageiras tropicais como coast-cross, estrela africana, tifton e braquiárias têm se destacado para a produção de feno. Eventualmente, dependendo da região, outras forrageiras podem ser utilizadas para este fim, como é o caso do mombaça e tanzânia. A dificuldade de fenar esse tipo de forrageira é pela grande quantidade de água presente na planta, que é de maior porte e uma alta relação colmo/folha.
Hoje, no Brasil, tem uma tendência de algumas propriedades se especializarem na produção de feno, para a comercialização do produto para outras propriedades ou regiões. Em regiões onde se tem tradição na criação de eqüinos, geralmente se tem uma demanda maior pelo feno.
A atividade de produção de feno, quer seja para uso próprio ou para comércio, só não tem maior expansão no Brasil, em função de limitações climáticas para a desidratação da forragem. Exatamente no período de maior rendimento forrageiro, aliado à qualidade da forragem – que vai de outubro a março – em grande parte do país ocorrem as chuvas de verão, que limitam a produção de feno a campo. Um diferencial na região Centro-Nordeste de Minas Gerais é a ocorrência de veranicos no mês de janeiro, favorecendo o processo de fenação devido à estiagem por alguns dias.
Para o armazenamento do feno, podem ser aproveitadas as construções já existentes na propriedade, ou construir galpões rústicos, levando-se em consideração que devem ser locais ventilados e livres de umidade, podendo ser acondicionado em fardos, solto e em medas. O feno pode ser enfardado com uso de caixotes de madeira, como é o caso das práticas na Fazenda Gamela, no município de Capelinha/MG.
Ainda, no 6º Dia de Campo realizado na Fazenda Córrego das Almas, em Peçanha/MG, foi mostrado o modo de enfardamento do feno produzido, através de buracos feitos no chão.