Na região de Barretos – SP, mesmo diante de um mercado atacadista pouco atrativo em vendas, os frigoríficos reajustam positivamente a arroba do boi gordo em R$0,50, passando a valer R$47,00, a prazo, para descontar o funrural.
As curtas escalas de abate também auxiliam para o aumento, em média os frigoríficos trabalham com programações de 3 dias.
Na Bahia, mesmo com as programações das matanças para 3 dias, como em São Paulo, os frigoríficos recuam R$1,00/@. O boi gordo passa a valer R$45,00/@, para pagamento a prazo, descontando-se o imposto.
O recuo ocorre pelo fato da produção ser destinada ao mercado interno que, como dito anteriormente, não está respondendo a contento.
Para as demais regiões os preços elevados do mercado de reposição frente ao boi gordo, fazem com que os pecuaristas restrinjam as vendas às necessidades mais imediatas.
No mercado atacadista de carne bovina, como acontece já a algum tempo, as vendas não deslancham e o preço de alguns cortes recuam, como foi o caso do traseiro avulso e do casado, que passam a valer R$3,35/kg, e da vaca casada que recua para R$2,45/kg.
O preço do couro verde em São Paulo sofreu um reajuste positivo de R$0,25/kg ou 17,2%. O fato pode ser explicado pela menor quantidade de abates, além da especulação gerada no mercado por este mesmo fato.