O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, reafirmou na manhã de ontem (3) que a empresa de fertilizantes a ser criada pelo governo não atuará na área de produção, mas apenas de coordenação. No final do mês passado, ele havia explicado que essa nova companhia seguiria o modelo da Petro-Sal, estatal que vai gerir os contratos para a comercialização de petróleo e gás natural da União, mas que não ficará a cargo da exploração.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, reafirmou na manhã de ontem (3) que a empresa de fertilizantes a ser criada pelo governo não atuará na área de produção, mas apenas de coordenação. No final do mês passado, ele havia explicado que essa nova companhia seguiria o modelo da Petro-Sal, estatal que vai gerir os contratos para a comercialização de petróleo e gás natural da União, mas que não ficará a cargo da exploração.
“Essa nova instituição vai apenas coordenar o programa de autossuficiência brasileira na questão dos fertilizantes”, disse ontem após participar do lançamento a Agenda Legislativa do Cooperativismo em 2010, promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília.
“A Petro-Sal não chega a ser uma estatal no conceito de estatal, é mais um órgão de controle”, acrescentou. Ele lembrou que a nova empresa de petróleo deverá ser formada com aproximadamente 50 funcionários e que o quadro de pessoal da companhia voltada para o segmento de fertilizantes “será menor ainda”.
A avaliação do governo a respeito da necessidade de uma instituição para coordenar esse processo de autossuficiência se dá, de acordo com o ministro da Agricultura, porque os órgãos existentes hoje não estão adequados às novas ramificações do setor.
A matéria é de Célia Froufe publicada no O Estado de São Paulo, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.