A inflação para as famílias com rendimentos entre um e dois salários mínimos e meio fechou julho em 0,24%. A taxa foi 0,10 ponto percentual superior à observada no mês anterior, quando foi registrada alta de 0,14%. Carnes bovinas puxam retração do grupo alimentação.
A inflação para as famílias com rendimentos entre um e dois salários mínimos e meio fechou julho em 0,24%. A taxa foi 0,10 ponto percentual superior à observada no mês anterior, quando foi registrada alta de 0,14%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas, que divulgou nesta quarta, dia 5, o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1).
No ano, o índice acumula elevação de 3,24%, acima dos 3,01% acumulados pelo IPC-BR, que mede a inflação para famílias com ganhos entre um e 33 salários mínimos. Nos 12 meses encerrados em julho (inflação anualizada), a alta acumulada é de 3,97%, abaixo dos 4,67% acumulados no mesmo período pelo IPC-BR.
Contribuíram para o resultado de julho as altas nos preços de eletricidade residencial, material escolar, artigos de higiene e cuidado pessoal e tarifa de ônibus interurbano. Subiram com menos intensidade na passagem de junho para julho os preços nos grupos alimentação (de 0,31% para 0,02%), com destaque para carnes bovinas (de 0,81% para -0,45%), roupas (de 0,72% para 0,16%); vestuário (de 0,42% para 0,04%), especialmente roupas (de 0,72% para 0,16%); e despesas diversas (de 0,24% para 0,20%), principalmente alimento para animais domésticos (de 1,02% para 0,79%).
O IPC-C1 foi lançado oficialmente pela FGV no ano passado. Sua série histórica, no entanto, teve início em janeiro de 2004. O índice é divulgado mensalmente.
As informações são da Agência Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.