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Fiscais agropecuários garantem serviço mínimo durante greve

Ele reclama que os fiscais trabalham no limite e que a categoria precisa, imediatamente, de mais 1,5 mil profissionais para atender a procura. Sá alerta para a falta de perspectiva na estruturação da carreira, que avalia ser preocupante, e cita um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura que prevê aumento de 10,9 milhões de toneladas na produção de carnes bovina, de suínos e de frango nos próximos dez anos.

Os fiscais federais agropecuários, que entraram em greve ontem (06) reivindicando reestruturação da carreira e reforço do efetivo por meio de concurso público, disseram que manterão um efetivo mínimo para garantir os serviços essenciais à população. Wilson Roberto de Sá, presidente do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), afirma que a categoria ”não será irresponsável”.

O dirigente sindical disse que o governo ”tem a responsabilidade de garantir um efetivo suficiente para acompanhar o crescimento do agronegócio. Não podemos esquecer que o setor corresponde a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil”. A entidade representa aproximadamente 3,2 mil profissionais, entre agrônomos, veterinários, químicos, farmacêuticos e zootecnistas, que atuam no Ministério da Agricultura. Os fiscais agropecuários atuam em portos, aeroportos, fronteiras, aduanas, frigoríficos, indústrias de alimentos e bebidas, análise laboratorial, na certificação e na promoção de políticas públicas.

Segundo Sá, a defesa agropecuária nacional passou mais de 21 anos sem realizar concurso público e os realizados em 2001, 2004 e 2006 solucionaram parte do problema com a entrada de 1,4 mil fiscais. Ele explica que mesmo com a contratação nos últimos concursos o efetivo não é suficiente para atender a demanda por causa do crescimento do setor agropecuário.

Ele reclama que os fiscais trabalham no limite e que a categoria precisa, imediatamente, de mais 1,5 mil profissionais para atender a procura. Sá alerta para a falta de perspectiva na estruturação da carreira, que avalia ser preocupante, e cita um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura que prevê aumento de 10,9 milhões de toneladas na produção de carnes bovina, de suínos e de frango nos próximos dez anos.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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