A Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) tem intensificado desde o início deste ano as fiscalizações móveis para que o estado passe do status de médio risco de aftosa para livre de aftosa com vacinação. Nas ações, que ocorrem em rodovias e vicinais, os agentes abordam veículos que transportam animais para verificar se possuem a Guia de Transporte Animal (GTA). Desde janeiro, segundo a agência, já foram emitidos mais de dez autos de infração e seis advertências.
A veterinária Ingryd Melo, chefe do Núcleo de Fiscalização de Trânsito e Aglomeração (NFTA), destacou que as fiscalizações móveis são algumas das ações realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para mudança de status em relação à febre aftosa.
“Para mudar o quadro da aftosa no estado, a Aderr convocou novos servidores no início do ano. Nosso núcleo era composto somente por duas pessoas, o que impossibilitava um trabalho mais árduo. Hoje temos quatro veterinários e três técnicos em agropecuária”.
Segundo ela, as fiscalizações móveis são programadas com base na quantidade de GTAs emitidas em cada município. “Nós fazemos um levantamento de dados para saber quais localidades estão com a emissão em baixa. Quando detectamos uma redução, enviamos uma equipe”, explicou.
As fiscalizações ocorrem para evitar a proliferação de doenças entre os animais e risco à saúde pública. “Não fiscalizamos apenas os animais vivos, também verificamos carne, ovos e frango. Casos de pessoas que compram carne da Venezuela abatida de forma clandestina e trazem para restaurantes da capital ocorrem muito em Roraima”, assegura Ingryd.
Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.