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7 de fevereiro de 2007Físico firme impulsiona mercado futuro
O boi abriu a semana com o mercado firme e reação dos contrato futuros na BM&F. Os contratos fecharam com valorização entre R$ 0,32 e R$ 0,53, como foi o caso do fev/07. O indicador Esalq/BM&F fechou em alta de R$ 0,14, para R$ 54,32.
O boi abriu a semana com o mercado firme e reação dos contrato futuros na BM&F. Os contratos fecharam com valorização entre R$ 0,32 e R$ 0,53, como foi o caso do fev/07. O indicador Esalq/BM&F fechou em alta de R$ 0,14, para R$ 54,32.
Segundo Rodrigo Brolo, da Intercap, “o mercado futuro continua firme à medida que as escalas do mercado físico não avançam e o indicador sobe diariamente. Agora bem mais ajustado com o indicador, o contrato fevereiro/07 deve andar de lado, a não ser que o mercado sinta que o físico tende a subir R$1,00 nos próximos dias”. A diferença entre o indicador e o primeiro vencimento, fev/07, está em R$ 0,41.
Gráfico 1. Fevereiro/07 x Esalq/BM&F
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 05/02/07
O mercado físico do boi registrou alta no dia, de R$ 1,00/@, em duas regiões do MT, Cuiabá e Colíder/Sinop. De acordo com o Boletim Centroboi/MT, a continuidade das chuvas ainda dificulta embarques e favorece pastagens, o que deixa as escalas mais curtas, não se descartando a idéia de mudanças na atividade além dos fatores citados. Por outro lado, no sul de GO, Feira de Santana/BA e Paragominas/PA, o movimento foi de recuo nas cotações.
Tabela 2. Cotações máximas no mercado físico do boi gordo
No mercado do bezerro, o indicador Esalq/BM&F fechou praticamente estável a R$ 372,00/cabeça a vista. Vale lembra que em um mês o bezerro se valorizou 2,26%, e está 11,08% acima da cotação a um ano atrás. A relação de troca, com a alta no boi, voltou aos 1:2,41.
O Friboi está liderando o movimento de abertura de capital dos principais frigoríficos, como forma de financiamento destas empresas. Segundo matéria do Valor Econômico de hoje, o Grupo JBS Friboi pediu à CVM registro para abertura de capital, sendo esperado que empresas como Marfrig, Bertin e Independência sigam o mesmo caminho, com a profissionalização do setor. Entraves para o processo, segundo o jornal, são os problemas fiscais, demandas judiciais – como possíveis penalidades envolvendo o perecer sobre formação de cartel do Cade -, risco sanitário e informalidade envolvendo o setor.
Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint
