Será feita uma análise de risco em relação à febre aftosa no Circuito Pecuário Sul – trabalho que será realizado pelo Fórum Consultivo Permanente de Defesa Agropecuária, criado ontem, em Brasília – determinante para o futuro do trânsito de animais do Rio Grande do Sul para o restante do Brasil.
O Fórum Consultivo Permanente de Defesa Agropecuária é formado por representantes do ministério e das secretarias de Agricultura, além de organismos internacionais. Por enquanto, as regras de trânsito permanecem as mesmas, e o Estado continua fechado. O Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) também realizará auditorias independentes no Cone Sul.
Segundo Luiz Carlos de Oliveira, secretário de Defesa Agropecuária do ministério, a auditoria chegará ao Rio Grande do Sul e à Santa Catarina no dia 17 de setembro. O resultado do estudo será analisado em conjunto com o trabalho do fórum, que se reunirá de 60 em 60 dias. Nessa análise, será considerada a situação dos países vizinhos para classificar o Circuito Pecuário Sul quanto ao nível de risco de aftosa. Hoje, o Estado está no nível médio, em uma escala de desconhecido a desprezível.
Segundo Oliveira, os produtores resistentes ao abate dos animais que tiveram contato com focos podem ficar seguros quanto às indenizações, uma vez que há verbas suficientes. Hoje, os abates serão discutidos em uma reunião em Porto Alegre.
Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe BeefPoint