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Frialto apresenta novo Plano de Recuperação

O novo plano de recuperação judicial do Grupo Frialto deve ser apresentado hoje durante assembléia em Sinop/MT. Segundo o novo plano, as unidades produtivas de Matupá e Sinop - ambas em Mato Grosso - continuarão operando. A unidade de Iguatemi (MS) começará a operar com a obtenção dos recursos necessários. As unidades remanescentes começarão a operar tão logo permitido pelo fluxo de caixa. Quaisquer dessas unidades poderão ser vendidas.

O novo plano de recuperação judicial do Grupo Frialto deve ser apresentado hoje durante assembléia em Sinop/MT. O plano foi anexado ao site do grupo no dia 5 de novembro, como foi acertado na última assembléia, realizada no dia 21 de outubro, data em que os representantes da empresa pediram novo prazo até 10 de novembro para produzir nova proposta.

Segundo o novo plano, as unidades produtivas de Matupá e Sinop – ambas em Mato Grosso – continuarão operando. A unidade de Iguatemi (MS) começará a operar com a obtenção dos recursos necessários. As unidades remanescentes começarão a operar tão logo permitido pelo fluxo de caixa. Quaisquer dessas unidades poderão ser vendidas.

Os valores devidos aos credores nos termos deste Plano serão pagos por meio da transferência direta de recursos à conta bancária do respectivo credor, por meio de documento de ordem de crédito (DOC) ou de transferência eletrônica disponível (TED). Os credores devem informar ao Grupo suas respectivas contas bancárias para esse fim. Os contratos tais como os pré-pagamentos de exportação e Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC) para exportação, poderão ser mantidos, aditados, renovados e/ou recontratados, de comum acordo entre o Grupo Frialto e os respectivos credores, desde que os valores, os prazos e todas as demais condições de pagamento previstas neste Plano.

Os valores decorrentes de créditos trabalhistas serão pagos parcelados de acordo com o valor de cada ação. Os valores devem ser depositados no juízo de origem. Volumes decorrentes do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) devem ser depositados em conta judicial vinculada ao Juízo da Recuperação.

A reorganização societária também é destacada e, prevê manter “a atual estrutura societária durante o período em que permanecer em recuperação judicial. Entretanto, o grupo poderá, mediante autorização da reunião de credores financeiros, realizar quaisquer operações de reorganização societária, inclusive fusões, incorporações, cisões, transformações e dissoluções, dentro do grupo societário ou com terceiros, ou promover a transferência de bens entre sociedades do mesmo grupo societário, desde que tais operações não resultem em diminuição da totalidade dos bens de titularidade do Grupo Frialto aumento do endividamento total do grupo e prejuízo aos credores”, destaca o plano.

1.203 pecuaristas de 12 estados são credores de R$ 95.041.779,12. A maior parte dessa dívida é com os pecuaristas de Mato Grosso, que corresponde a 50,37% do débito com R$ 47.874.301,27 a receber por parte de 49,37% dos credores, totalizando 594 pecuaristas, divididos em 37 municípios.

A empresa protocolou o pedido de recuperação judicial na Comarca de Sinop no dia 24 de maio. O grupo possui oito unidades de abates em cinco estados (MT, MS, RO, SP, GO). Em Mato Grosso são três plantas, localizadas em Nova Canaã do Norte, Matupá e Sinop e uma planta em construção em Tabaporã. A dívida total do Frialto é de R$ 564 milhões.

As informações são do Diário de Cuiabá e do Só Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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