A JBS-Friboi publicou documento referente a avaliação do terceiro trimestre de 2007, segundo essas informações, o resultado financeiro do trimestre e dos nove primeiros meses de 2007 foi afetado negativamente pela expressiva variação cambial dos investimentos permanentes em moeda estrangeira, principalmente em decorrência da forte desvalorização do dólar norte americano e do peso argentino frente ao real. O impacto dessa variação cambial no resultado financeiro consolidado é de aproximadamente R$ 67 milhões no trimestre e R$ 116,0 milhões no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2007.
A JBS-Friboi publicou documento referente a avaliação do terceiro trimestre de 2007, segundo essas informações, o resultado financeiro do trimestre e dos nove primeiros meses de 2007 foi afetado negativamente pela expressiva variação cambial dos investimentos permanentes em moeda estrangeira, principalmente em decorrência da forte desvalorização do dólar norte americano e do peso argentino frente ao real.
O impacto dessa variação cambial no resultado financeiro consolidado é de aproximadamente R$ 67 milhões no trimestre e R$ 116,0 milhões no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2007. É importante ressaltar que a variação cambial não gera efeito de caixa para a Companhia, portanto, afetando o lucro líquido contábil, mas não afetando o EBITDA.
Expurgando esse efeito, o prejuízo líquido seria de aproximadamente R$ 11,3 milhões no 3º trimestre de 2007 e o lucro líquido seria de R$ 87,1 milhões nos primeiros 9 meses de 2007. O EBITDA consolidado da JBS para o 3º trimestre de 2007 foi de R$ 174,9 milhões contra um EBITDA de R$ 170,3 milhões para o 3º trimestre de 2006. A margem EBITDA consolidada no 3º trimestre 2007 foi de 3,34% refletindo a margem de 13,1% obtida no período pela JBS (excluindo JBS USA) e a margem de 0,1% obtida pela JBS USA.
No 3º trimestre de 2007, o volume de abate da JBS apresentou uma queda de 0,7%, totalizando 929 mil cabeças abatidas contra 936 mil cabeças abatidas no mesmo período do ano anterior. Com relação ao 2º trimestre de 2007, o decréscimo no volume de gado abatido foi de 1,9%. Já no acumulado de 2007, o volume de abate apresenta um crescimento de 7,0% com relação aos noves meses de 2006. A queda apresentada durante o 3º trimestre de 2007 deve-se a um menor volume de abate no Brasil, o qual é conseqüência do período de entressafra bovina que ocorre mais fortemente no terceiro trimestre de cada ano.
Vale destacar o crescimento do abate na Argentina, o qual foi impactado positivamente pelo início das operações das plantas de Pontevedra, Venado Tuerto e Berazategui, as quais ainda não estavam em operação no 3º trimestre de 2006. Atualmente, a capacidade total de abate da JBS é de 18,8 mil cabeças/dia no Brasil e 6,0 mil cabeças/dia na Argentina (sem contar com a aquisição do frigorífico Col Car que ainda está sujeita à aprovação dos órgãos de defesa da concorrência na Argentina), totalizando 24,8 mil cabeças/dia no Mercosul.
A participação das exportações sobre a receita líquida total da Companhia variou de 70% no 3º trimestre de 2006 para 61% no 3º trimestre de2007, enquanto o mercado doméstico foi responsável por 30% da receita líquida no 3º trimestre de 2006 contra 39% no 3º trimestre de 2007.
Cabe ressaltar que no 3º trimestre de 2006, a Companhia registrou um forte desempenho nas exportações com destaque para os embarques para a União Européia e principalmente para a Rússia, sendo este último explicado pela diversificação geográfica da JBS no Brasil, resultando em um maior número de plantas habilitadas para exportação para aquele país após o surto de febre aftosa que ocorreu no final de 2005 e início de 2006.
Esta distribuição das vendas também reflete a estratégia da Companhia de otimizar o seu mix de vendas entre os mercados, comercializando os seus produtos naqueles que apresentam a maior atratividade no período.