A maioria dos credores do Frigorífico Estrela d´Oeste Ltda. (Frigoestrela) aprovou na última sexta-feira, dia 22, o plano de recuperação judicial apresentado pela empresa. A dívida do Frigoestrela totaliza R$ 188 milhões, sendo a maior parte com pecuaristas (R$ 70 milhões) e bancos (66 milhões). O plano estabelece carência de 30 meses para o pagamento aos credores, com exceção dos trabalhistas e dos produtores que continuaram fornecendo bois para o frigorífico desde o pedido de recuperação judicial.
A maioria dos credores do Frigorífico Estrela d´Oeste Ltda. (Frigoestrela) aprovou na última sexta-feira, dia 22, o plano de recuperação judicial apresentado pela empresa. De acordo com o controller da companhia, Rubens de Andrade, o plano foi aprovado por 56,7% dos credores.
A dívida do Frigoestrela totaliza R$ 188 milhões, sendo a maior parte com pecuaristas (R$ 70 milhões) e bancos (66 milhões). O plano estabelece carência de 30 meses para o pagamento aos credores, com exceção dos trabalhistas e dos produtores que continuaram fornecendo bois para o frigorífico desde o pedido de recuperação judicial, apresentado em novembro de 2008, e com créditos de até R$ 50 mil.
Os pecuaristas que se enquadram nesse perfil, segundo Andrade, vão começar a receber em seis meses. Os credores trabalhistas, por sua vez, receberão em 24 meses e, segundo o controller, cinco parcelas já foram pagas, conforme estabelecido em acordo sindical.
Os demais credores, além de serem submetidos à carência de 30 meses, receberão em um prazo de 12 anos, em parcelas semestrais, iguais e sem correção monetária. O plano sofreu resistência dos credores com garantia real, obtendo aprovação de apenas 37% dos que se encaixam nessa categoria.
A totalidade dos trabalhistas e 69% dos quirografários deram aval positivo ao plano. Como menos da metade dos credores com garantia real aprovaram o plano, ele deverá ser homologado pelo juiz responsável pelo caso.
O Frigoestrela, de propriedade do deputado federal Vadão Gomes (PP-SP), pediu recuperação judicial em 14 de novembro de 2008. O primeiro plano de recuperação apresentado pela companhia não foi bem recebido pelos credores e, em dezembro do ano passado, o frigorífico apresentou uma nova proposta em assembleia, que foi suspensa para que os credores pudessem avaliar suas condições.
A matéria é de Tatiana Freitas, publicada na Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Como pecuarista credor, estive na assembléia do mes de dezembro do frigorifico estrela(com letra minúscula) a qual foi adiada para o dia 22 de janeiro de 2010. Diante da proposta no mínimo.indecente, apresentada naquela oportunidade, julguei perda de tempo comparecer novamente em ambiente tão desagradável .Hoje tomei conhecimento da proposta aceita pelos credores( alguns evidentemente com seus interesses pessoais acima do coletivo), e abismado vejo um ítem em que os pecuaristas que continuaram a fornecer bois para abate, terão seus creditos pagos preferencialmente aos demais.Será que esses fornecedores nao tinham outra opção para abate,ou sempre acreditaram em Papai Noel e porisso receberam um presentinho?E juridicamente como ficamos. Uma recuperaçao judicial poderá agir com dois pesos e duas medidas em relaçao ao mesmo tipo de credor(aquele que vendeu gado e nao recebeu), só porque um continuou a confiar no nosso eminente Deputrado Federal?.Será isto constitucionalmente correto?
E doze anos, para pagamento, sem correçãoalguma, será o suficiente para o Deputado quitar suas contas. ? Porque nao dar trinta anjos.Pobre dos pecuraristas idosos,Para muitos no final so vai sobrar o berro do boi e talvez alguns trocados para o funeral.Como diria o jornalista-“ÏSTO ´´E UMA VERGONHA..O que eu devo ensinar para meus filhos e netos daqui para frente?Quando voce vender e receber calote, continue fornecendo que voce sera agraciado.Me sinto um IDIOTA.