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Frigol informará em embalagens de carne o bioma onde o gado foi criado

Frigol atua na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica — Foto: Divulgação/Frigol

A Frigol anunciou que começou o QRCode das embalagens das carnes que vende passará a informar em qual bioma o gado abatido foi criado. As informações estarão disponíveis em três idiomas: português, inglês e mandarim.

Desde 2020, ao escanear o QR Code da embalagem, o consumidor acessa uma tela inicial com informações como o tipo de corte da peça, a parte do animal em que ela estava e sugestões de métodos de cozimento. Também é possível ver em qual indústria foi produzida, a data da fabricação e a data de validade.

Agora, ao acessar o botão “Histórico do Produto” nesta tela inicial, o consumidor poderá checar a informação sobre o bioma de origem daquele lote e ver a localização da fazenda de criação em um mapa.

O consumidor também pode clicar em “Análise Ambiental” na área de cada fazenda e verificar se o estabelecimento ocupa áreas de desmatamento, de invasão de terras indígenas, de invasão de Unidade de Conservação Ambiental ou embargada pelo Ibama, e se utiliza trabalho escravo.

A Frigol atua na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica e monitora hoje todos os seus fornecedores diretos de gado, ou seja, os criadores que entregam os bois para abate.

Monitoramentos independentes

Já há atualmente iniciativas independentes que mostram o risco de exposição de cada produto à passagem por fazendas com desmatamento ilegal, em áreas irregulares ou com trabalho análogo ao escravo.

É o caso do aplicativo “Do pasto ao prato”, desenvolvido pela ONG Trase, que apresenta essas informações quando o consumidor digita o número de inspeção sanitária da embalagem ou o CNPJ do fabricante.

O aplicativo informa as multas ambientais associadas à planta, atribui uma pontuação de desempenho sanitário e de bem-estar animal, identifica casos de trabalho escravo na cadeia e ainda atribui uma pontuação de contaminação da produção das unidades por desmatamento e queimadas de vegetação nativa.

Fonte: Globo Rural.

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