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Frigorífico Alegretense é reativado no RS

O abate de 100 reses, na presença do governador Germano Rigotto, marcou ontem (19), em Alegrete (RS), a volta às atividades da planta industrial do Frigorífico Alegretense que, nos próximos oito anos, terá a administração do Frigorífico Mercosul, de Bagé. Oficialmente, os abates começam em 3 de novembro.

Atribuindo a perda de competitividade da pecuária à “guerra absurda de outros estados com relação ao ICMS”, Rigotto ressaltou o empenho na recuperação de frigoríficos, que passa pela questão tributária, investimento na sanidade animal, fiscalização contra a sonegação e à informalidade e combate ao abigeato. “Não podemos pensar no desenvolvimento regional e no bom aproveitamento do patrimônio natural na bovinocultura e na ovinocultura sem frigoríficos. É inconcebível mantê-los fechados”. O governador também citou as perspectivas que se abrem à exportação de carne gaúcha de qualidade. “O mercado internacional está se abrindo, a China quer importar 500 milhões de dólares em carne, e há o mercado interno que precisa ser atendido”.

O presidente do Mercosul, Mauro Luís Pilz, informou que, este ano, o frigorífico abateu 270 mil cabeças de gado. “Com a unidade de Alegrete chegaremos, em 2004, a 400 mil”. Segundo o gerente da unidade, Luís Mendonça, a capacidade inicial é de 300 animais por dia ou 600 animais em dias intercalados. A capacidade máxima da planta é de 1.200 animais por dia. “Como o parque industrial estava depreciado, até atingir essa capacidade precisará de meses em operação”, ressaltou.

Atingir tal patamar, estimou, depende ainda de análises de mercados nacional e mundial e logística. “A carne é um produto que sofre influências da queda do dólar e de notícias sobre doenças que afetam o setor”.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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