Com volume de investimentos de R$ 180 milhões só neste ano, o Mercosul está investindo em aquisições, arrendamentos e construção de novas plantas visando dobrar sua capacidade de abate. O grupo também estuda oportunidades para se instalar no Uruguai e na Argentina e prepara-se para começar a produzir carne industrializada no próximo ano para entrar em mercados que impõem barreiras ao produto brasileiro in natura.
Com volume de investimentos de R$ 180 milhões só neste ano, o Mercosul está investindo em aquisições, arrendamentos e construção de novas plantas visando dobrar sua capacidade de abate. O grupo também estuda oportunidades para se instalar no Uruguai e na Argentina e prepara-se para começar a produzir carne industrializada no próximo ano para entrar em mercados que impõem barreiras ao produto brasileiro in natura.
Hoje o frigorífico abate 4.900 cabeças por dia em seis plantas no Rio Grande do Sul, uma em Paiçandu (PR) e outra em Naviraí (MS). Neste mês, começará os abates em Nova Londrina (PR) e em Rondonópolis (MT) com expectativa de abater 800 e 600 cabeças por dia, respectivamente.
Até o início de 2008 será concluída a construção de uma nova planta em Tucumã, no sul do Pará, para 1.500 animais por dia, e outra em Goiás, para 800 cabeças/dia, aumentando a capacidade de abate para 8.600 cabeças por dia.
“Estamos crescendo na faixa de 40% ao ano nos últimos anos”, relatou o presidente do Mercosul, Mauro Pilz em reportagem de Sérgio Bueno, do Valor Econômico.
As novas plantas do Mercosul seguem os padrões de sanidade do Mercado Comum Europeu (MCE) e devem ajudar a empresa a elevar os volumes de exportação, que hoje estão em 35% da produção efetiva de 60.000 cabeças por mês.