Sentindo os efeitos da redução na oferta de animais para abate, o frigorífico Mercosul colocou em prática mudanças na estratégia de atuação já no início do ano. Os pontos que foram trabalhados para evitar maiores problemas foram o fechamento de uma planta e o corte de funcionários. Segundo o presidente do grupo, essas medidas foram duras, mas a empresa espera faturar 35% mais em 2008.
Sentindo os efeitos da redução na oferta de animais para abate, o frigorífico Mercosul colocou em prática mudanças na estratégias de atuação já no início do ano. Os pontos que foram trabalhados para evitar maiores problemas foram o fechamento de uma planta e o corte de funcionários.
Segundo o presidente do grupo, Mauro Pilz, essas medidas foram duras, mas com a retomada gradual dos volumes de abates em suas fábricas e o início de operações em duas novas unidades ao longo do ano, espera faturar 35% mais em 2008. A empresa, tem a participação de 37,8% de um fundo administrado pelo AIG.
Em 2007, explicou Pilz, as cinco unidades do Rio Grande do Sul operaram bem abaixo da capacidade por falta de bovinos, e hoje estão com 60% de ocupação. Além desse Estado, a empresa também tem fábricas no Paraná, em Rondonópolis (MT) e em Pirinópolis (GO). No começo de 2009, a empresa coloca em operação uma nova unidade em Tucumã, no Pará.
O presidente do Mercosul ressalta que quando o volume de animais disponíveis para abate voltar ao normal, a empresa também quer retomar o número de 6 mil funcionários. “Esse é o tamanho que precisamos ter”. A expectativa também é de ampliar os abates ano que vem, a empresa está abatendo apenas 50% de sua capacidade. “Estamos preparados para o crescimento”, diz Mauro Pilz
A matéria é de Alda do Amaral Rocha, com colaboração de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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É preocupante para os produtores a situação econômica dos frigoríficos pela diminuição de crédito.