Com o abate de 429 animais pelo frigorífico Independência, Minas Gerais será o primeiro estado a exportar carne bovina para a União Européia após a redução do número de fazendas exportadoras para o bloco. A unidade, em Janaúba, no norte do estado, comprou animais das fazendas mineiras habilitadas. O produto foi vendido para a companhia Meat Import Zandbergen Brothers, da Holanda, e o embarque, de cerca de 50 toneladas de carne desossada, será feito na próxima semana.
Com o abate de 429 animais pelo frigorífico Independência, Minas Gerais será o primeiro estado a exportar carne bovina para a União Européia após a redução do número de fazendas exportadoras para o bloco. A unidade, em Janaúba, no norte do estado, comprou animais das fazendas mineiras habilitadas.
O produto foi vendido para a companhia Meat Import Zandbergen Brothers, da Holanda, e o embarque, de cerca de 50 toneladas de carne desossada, será feito na próxima semana.
As cinco fazendas fornecedoras fazem parte de uma lista de 97 propriedades brasileiras selecionadas pela União Européia, após auditoria realizada nas fazendas dos estados autorizados a exportar. Duas estão no município de Jaíba, duas em Francisco Sá e uma em Joaquim Felício.
“Esta primeira venda feita por Minas Gerais é fundamental para que o país mantenha abertas as portas do mercado europeu”, valorizou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, acreditando que é um estímulo para que outras propriedades se qualifiquem e aproveitem a oportunidade para vender aos países europeus.
A previsão do Independência é fazer mais dois embarques em abril. “A tendência é que os embarques passem a ser semanais até que, gradativamente, possamos voltar ao ritmo normal, que era de remessas quase diárias para a UE”, informou o diretor comercial do frigorífico, André Skirmut. Segundo ele, o Independência já fez contato com outras fazendas da lista para negociar futuras vendas.
“Apesar de todos os empecilhos que nos foram impostos, o Brasil comprova a sua vocação de produtor mundial de alimentos e os produtores, ainda que poucos no momento, provaram que têm condições de fornecer o produto que o mercado europeu deseja e que as autoridades européias nos exigem neste momento”, argumenta Skirmunt.
No mercado da carne se comenta que outras empresas também estão de olho nas exportações para a UE e e já negociação a compra de animais com fazendas aptas à exportar para o bloco europeu. Analistas acreditam que essa primeira venda depois das restrições da UE é positiva, pois esse animais estão sendo negociados a preços mais altos do que os bois destinados ao mercado interno e isso tende a puxar os preços mais para cima.
As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e do frigorífico Independência.
0 Comments
Outra vez o Independencia sai na frente de todos, isso ja esta virando rotina no cenario nacional e internacional da carne, enquanto JBS e Marfrig, se matam para ver quem mata mais, o que na minha opinião não quer dizer nada. O que adianta ter quantidade e não ter qualidade. O Independencia fica na sua, trabalhando com a qualidade que ja é conhecida por todos nós.
E outra coisa o Independencia não fica pegando dinheiro emprestado para comprar frigorifico e depois pede para prolongar o prazo não, trabalha com o que tem mesmo, e ainda faz bonito.
Só temos que tirar o chapéu para o sr. Antonio Russo, o barão da carne.
Não é que esses europeus estão até ajudando a gente? Quem diria.
Curioso!
Noticiava-se que a UE compra somente filé, contra-filé e por vezes alcatra.
Fazendo o cálculo de 50 toneladas de carne desossada dividido por 429 animais, chegasse a 116,6 kg de carne desossada por animal. Como a quebra da retirada do osso é de aproximados 50%, chegasse a 233 kg de carcaça.
Ou seja o bovino será exportado quase que integralmenlte, curioso não?
Julio Tatsch – Agropecuarista em Caçapava do Sul – RS.
Esta notícia tem relação com a matéria “Embarques para UE ainda estão trvados”, giro do boi 25/03/08, e mostra o desencontro de informações, enquanto a matéria do dia 25 diz: que só em junho as vendas serão retomadas, que a CNA diz que as vendas para este mes serão zero entre outras, a matéria acima, após dois dias, contraria tudo, e cria outra dúvida na minha cabeça, se foram abatidas 429 cabeças e vão ser embarcadas 50 toneladas de carne desossada, isto quer dizer 116,55kg de carne desossada por animal, que vendidas a US$ 40, conforme matéria já citada do dia 25, teremos o montante de US$ 4.662 por animal.
Agora eu pergunto: A UE só quer carne nobre? Um boi, apesar de que eu acho o boi todo nobre, tem 116,55kg de carne nobre? Ou os europeus querem carne para nobre, e não carne nobre.
Prezados amigos leitores,
segundo informações, houve um diferencial no pagamento por arroba em torno de R$ 12,00. Façamos contas.
Outro ponto a se destacar, consiste nos inúmeros ganhos para a propriedade quanto à ferramentas de gestão que a rastreabilidade oferece.
Fazendas necessitam de virar empresas, ou estaremos sempre “na corda bamba”.
Um grande abraço a todos.
Eu nãoacho, tenho certeza que a UE (e o mundo) não tem onde comprar quantidade e qualidade de proteína,o boi brasileiro é o mais saudavel do mundo, se eu fosse ministro da agricultura procuraria abrir novos mercados e daria uma pausa nas negociações com esses senhores principalmente Irlandeses(protegidos pelos seus governos) e os deixaria procurar carne em outro lugar.