Os frigoríficos criaram um "código de conduta socioambiental" com metas e prazo para instituir um "programa de excelência" e de "rastreamento ambiental e sanitário" aos pecuaristas. "Não faremos um compromisso falso com ministério A ou B nem algo para inglês ver", afirmou o presidente da Abiec. "A Abiec assinará um compromisso com a sociedade", compeltou.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca, afirmou ontem que o setor adotará um código de conduta para evitar o abate e o processamento de gado criado em áreas de desmatamento da Amazônia.
Os frigoríficos criaram um “código de conduta socioambiental” com metas e prazo para instituir um “programa de excelência” e de “rastreamento ambiental e sanitário” aos pecuaristas. “Não faremos um compromisso falso com ministério A ou B nem algo para inglês ver”, afirmou o presidente da Abiec. “A Abiec assinará um compromisso com a sociedade”, compeltou.
De acordo com Giannetti, o código de conduta é uma forma de adequar o setor ao termo de ajuste de conduta proposto pelo Ministério Público do Pará e pelo Ministério do Meio Ambiente, que proíbe a comercialização de carne de animais provenientes de áreas desmatadas.
O executivo da Abiec disse que atualmente é impossível controlar toda a cadeia produtiva da carne e identificar animais oriundos de áreas clandestinas. Neste momento, assinalou Giannetti, o setor não tem condições de assinar o termo de ajuste de conduta e, por isso, optou pelo código. Ele ainda criticou o governo e o ministro Carlos Minc, que “teria falado muito e feito pouco pelo setor”.
As informações são da Agência Brasil e do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.