A Sadia, que retorna aos poucos ao segmento de abate de bovinos, estaria negociando a compra de duas unidades do frigorífico Quatro Marcos, apurou o DCI junto a fontes do mercado. De acordo com analistas, aquisições nesse segmento, pela Sadia, fariam sentido mesmo em um momento ruim de mercado para o elo dos frigoríficos, pois a empresa vem mostrando interesse em fortalecer sua presença no negócio de carne bovina.
A Sadia, que retorna aos poucos ao segmento de abate de bovinos, estaria negociando a compra de duas unidades do frigorífico Quatro Marcos, apurou o DCI junto a fontes do mercado. De acordo com analistas, aquisições nesse segmento, pela Sadia, fariam sentido mesmo em um momento ruim de mercado para o elo dos frigoríficos, pois a empresa vem mostrando interesse em fortalecer sua presença no negócio de carne bovina.
O Quatro Marcos concentra suas atividades de abate no Estado do Mato Grosso. No total, há seis unidades dessa indústria operando naquela região – em Alta Floresta, Juara, Colíder, Vila Rica, Cuiabá e Quatro Marcos. O Quatro Marcos possui, ainda, outra planta de abate em Quirinópolis, no estado de Goiás. A planta de menor capacidade pode chegar a abater 800 cabeças diariamente, enquanto que a unidade com a maior capacidade de abate chega a 1,4 mil cabeças/dia, segundo informações disponíveis no site da empresa. O frigorífico Quatro Marcos e a Sadia não confirmaram a informação.
No ano passado, a Sadia ampliou a capacidade de abate diário de sua única planta de bovinos, em Várzea Grande (MT), de 1 mil para 2 mil cabeças/dia. Essa informação consta no relatório de 2007 da Sadia para investidores.
“Tanto a Sadia quanto a Perdigão vêm planejando diversificar portfólios. Hoje o forte dessas empresas está em carnes de aves e suínos, mas mostram interesse em ampliar a atuação no segmento de carne bovina, que ainda é pequena dentro de seu leque de produtos”, reforça Peter Ho, analista de investimentos do setor de alimentos da Planner. Ele avalia, ainda, que para essas companhias é interessante a venda de cortes de bovinos no mercado externo, aproveitando os canais de vendas que já possuem.
A matéria é de Érica Polo, publicada no Jornal Diário do Comércio e Indústria/SP, adaptada e resumida pela Equipe BeefPoint.