Os representantes de frigoríficos exportadores de carne bovina, que se reuniram na sexta-feira (14) em São Paulo, avaliaram que a União Européia (UE) não deve fazer uma proibição ampla das vendas brasileiras e deve tomar medidas pontuais, mais voltadas à questão do sistema de rastreabilidade e do trânsito dos animais.
Os representantes de frigoríficos exportadores de carne bovina, que se reuniram na sexta-feira (14) em São Paulo, avaliaram que a União Européia (UE) não deve fazer uma proibição ampla das vendas brasileiras e deve tomar medidas pontuais, mais voltadas à questão do sistema de rastreabilidade e do trânsito dos animais. Pode também impor restrições a animais de confinamentos informou notícia de Alda do Amaral Rocha, do jornal Valor Econômico.
Mas a esperada restrição já derrubou as ações dos frigoríficos de capital aberto, preocupando investidores e bancos. Para acalmá-los, os exportadores lembram que mesmo com o embargo a Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, as vendas externas de carne bovina ao bloco não diminuíram, já que as empresas conseguiram redirecionar a produção para plantas de outros estados. Estratégia que deve ser adotada novamente, caso realmente ocorra ampliação do embargo à carne brasileira.
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Senhores,vamos combinar e falar a verdade eles vão comprar de quem?
Nobres colegas,
Sejamos francos, é de se admirar que o Brasil com o tamanho da sua produtividade e qualidade de carne venha a se submeter a todo e qualquer capricho da UE.
Concordo com o José Luiz, se o Brasil medir forças, por alguns meses que seja, com a União Européia, eles vão cair em si e deixar de sucumbir a pressões de “membros da sua comunidade” (Irlanda e Inglaterra) que nem sequer conseguem controlar suas endemias dentro de países que são do tamanho de nossas fazendas. Enquanto o Brasil por mais dificuldade que apresente consegue controlar os focos das doenças quando estas surgem.
“A pecuária no Brasil é como um jogo de basquete, empatado ganha quem estiver com a bola e acertar de longe no último segundo.”
Abraço
Estamos sofrendo mais esta pressão por parte do nosso talvez maior cliente, fruto do amadorismo dos nossos representantes.
Temos que ser realistas e não perder as oportunidades quando elas aparecem, caso do último foco na Inglaterra. Talvez, partir para o ataque fosse a melhor defesa.
Esta claro que eles não tem de quem comprar o produto.
Abençoado seja o Mercado!
Depois que frigoríficos abriram o capital ficou claro que as antigas artimanhas para baixar o preço da arroba não funcionam mais.
Agora, quando a União Européia faz ameaças de embargos são os próprios frigoríficos que vem a público para amenizar os efeitos de tais proibições.
Porque se não o fizerem, verão suas ações despencarem na Bolsa reduzindo significativamente suas fontes de financiamento e encarecendo seus custos financeiros.
Boatos que visavam baixar o preço da arroba tais como focos de aftosa, suspensão das compras da Rússia, exigências absurdas da União Européia, agora trazem mais prejuízos aos frigoríficos do que ao produtor rural.
“Fora do Mercado tudo é ilusão”
Benvindos ao mundo real.