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9 de julho de 2008

Frigoríficos pagam até 10% mais por carne para a Europa

Com a falta de cortes na mesa dos europeus, provocada pelas restrições ao sistema brasileiro de rastreamento de animais, o preço do produto está em ascensão nos países do bloco econômico. Isso tem permitido às indústrias a retomada do pagamento adicional pela carne fornecida por fazendas habilitadas pela União Européia (UE) a exportar.

Com a falta de cortes na mesa dos europeus, provocada pelas restrições ao sistema brasileiro de rastreamento de animais, o preço do produto está em ascensão nos países do bloco econômico. Isso tem permitido às indústrias a retomada do pagamento adicional pela carne fornecida por fazendas habilitadas pela União Européia (UE) a exportar.

O presidente do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no Rio Grande do Sul (Sicadergs), Ronei Lauxen, disse que a bonificação deixou de ser paga no ano passado devido à acentuada escassez de matéria-prima no estado.

Mas hoje o pecuarista gaúcho está obtendo entre 5% e 10% a mais pela carcaça do boi, assegurou Mauro Pilz, dono do Frigorífico Mercosul. Ele explicou que, mesmo com escala de abate reduzida, os preços dos cortes justificam o envio até de pequenos volumes.

Segundo o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, o percentual de bonificação tem oscilado de acordo com as condições de mercado e de variáveis como a sincronia da oferta de gado gordo para abate no período desejado pelas empresas.

Atualmente, menos de 100 fazendas estão habilitadas a exportar à UE, sendo dez no Rio Grande do Sul. Mas o volume tende a aumentar segundo Luciano Antunes, da Planejar, que recebeu até agora 380 solicitações de visita.

As informações são de Patricia Meira, do Zero Hora/RS.

0 Comments

  1. Márcio Vinícius Ribeiro de Moraes disse:

    Caros Amigos da Equipe BeefPoint,

    Após passar pela vistoria da certificadora e pela auditoria dos fiscais agropecuários do MAPA, a fazenda Vila Rica, município de Pedra Preta-MT, coloca na escala 2 abates confirmados para UE, sendo o primeiro no JBS-FRIBOI e o segundo no BERTIN. Totalizando 2.000 animais com o valor de R$102,00/@ rastreado, sendo que o valor do dia era de R$87,00/@ não-rastreado, ou seja, o diferencial de R$15,00/@.

    Esta semana ja temos mais 4 negócios a serem fechados para UE. Enquanto nossos deputados atrapalham, os negócios andam, e como andam.

  2. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Faz alguns anos que eu deixei de acreditar em Papai Noel, infelizmente.

  3. Humberto de Freitas Tavares disse:

    A propósito desta venda citada pelo Márcio, vejam o que saiu hoje (16/7) na Gazeta Mercantil:

    “O diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Luiz Carlos Oliveira, afirma que não há lucratividade para a indústria que adquire o animal a esse valor. “Os frigoríficos que fazem isso é para manter mercado na União Européia. A médio e longo prazos, essa realidade não vai se sustentar. Esperamos que a condição se normalize com o ingresso de mais propriedades na lista de autorizadas para venda à UE e recuperação do rebanho”, avalia Oliveira.”

    Um balde de água fria sobre quem acredita em Papai Noel.

    SISBOV? Não brinco mais!