Os grandes frigoríficos estão chegando no interior dos estados e comprando as pequenas empresas do setor, que não estão resistindo à concorrência. Com isso, desde o começo deste ano, as quatro maiores empresas do ramo avançaram 1,2 ponto percentual no total de abates no país.
Os grandes frigoríficos estão chegando no interior dos estados e comprando as pequenas empresas do setor, que não estão resistindo à concorrência. Com isso, desde o começo deste ano, as quatro maiores empresas do ramo avançaram 1,2 ponto percentual no total de abates no país.
O dono do frigorífico Redenção, João Nogueira, por exemplo, ofereceu três plantas ao Bertin, com capacidade total de 2.500 abates por dia, por R$ 180 milhões, assim que ele chegou ao estado.
Já em Londrina, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Paranavaí, Mauro Alexandre Campos, confirmou as negociações de venda do Margen para o Bertin. O abate da unidade funcionou até quinta-feira. A planta tem capacidade abate de 900 bois diariamente.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarnes), Gustavo Fanaya, as plantas no estado estão com capacidade ociosa de 30% a 40% devido aos embargos sofridos. “Tem gente que prefere vender a enfrentar um concorrente forte”, afirmou em reportagem de Neila Baldi e Norberto Staviski, da Gazeta Mercantil.
Segundo especialistas, os pequenos têm pouca margem de lucro e os grandes ganham com a diversificação. Com esse quadro, as negociações estão favoráveis aos frigoríficos de porte grande, que querem crescer para exportar mais.
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Acho uma falta de criatividade e capacidade desses frigoríficos pequenos sucumbirem aos gigantes custeados pelo BNDES.
Mirem-se no exemplo da VPJ, que faz a cadeia completa com muita competência. Tiro o chapéu para Valdomiro Poliseli. Ele consegue com determinação e boa administração colocar sua carne no mercado, ainda com grande valor agregado.
O Brasil precisa de mais gente assim!