Mercados Futuros – 19/11/07
19 de novembro de 2007
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21 de novembro de 2007

Frigoríficos têm dificuldade nas compras e preços sobem

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 72,70/@, alta de R$ 0,31. Já o equivalente a prazo registrou variação maior, +R$ 0,46, sendo cotado a R$ 73,76/@. Na BM&F, alta em todos os vencimentos. Os contratos que vencem em novembro/07 tiveram alta de R$ 1,48, fechando a R$ 73,95/@. Dezembro/07 foi o vencimento que apresentou maior variação, +R$ 1,88, fechando a R$ 71,16/@. No mercado físico, as compras de boi gordo para abate continuam dificultadas, mantendo as escalas curtas e provocando alta no preço da arroba.

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 72,70/@, alta de R$ 0,31. Já o equivalente a prazo registrou variação maior, +R$ 0,46, sendo cotado a R$ 73,76/@. Na BM&F, alta em todos os vencimentos. Os contratos que vencem em novembro/07 tiveram alta de R$ 1,48, fechando a R$ 73,95/@. Dezembro/07 foi o vencimento que apresentou maior variação, +R$ 1,88, fechando a R$ 71,16/@, com 2.006 contratos negociados. Nos contatos de longo prazo as variações foram menores, mas não menos significativas, outubro/08 fechou a R$ 68,50/@ (+R$ 0,50).

Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 19/11/2007


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/07


No mercado físico, as compras de boi gordo para abate continuam dificultadas, mantendo as escalas curtas e provocando alta no preço da arroba. Nas cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registradas altas em SP, MS, MT, PR e SC. Destaque para a região de Três Lagoas/MS, onde acontecem negócios a R$ 70,00/@. Acompanhe as alterações na tabela abaixo.

Tabela 1. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 19/11/2007


Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado, os preços seguem inalterados com o equivalente físico cotado a R$ 67,04/@. O spread (diferença) entre indicador de boi e equivalente físico aumentou para R$ 5,67/@, acima da média do ano que é de R$ 5,42.

Tabela 2. Preços do atacado da carne bovina em 19/11/2007


Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x equivalente físico


Na reposição, alta de R$ 0,41 do indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista, cotado a R$ 474,64/cabeça. A relação de troca melhorou, passando a valer 1:2,53.

André Camargo, Equipe BeefPoint

Como está o mercado do boi gordo, vaca gorda e reposição de sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?

Por favor utilize o box de “cartas do leitor”, abaixo.

0 Comments

  1. FERNANDO LUIZ MARQUES disse:

    A escala em Rondonia esta longa cerca de 15 dias .Há negócios a R$ 60,00 para descontar fundo rural com 30 dias, preço máximo. Porém alguns frigoríficos pagaram somente R$ 58,00.

  2. Leonardo Rodrigo Sallum Bacco disse:

    Na região de Presidente Prudente SP, no início da semana passada me ofereceram R$ 65, para embarcar no dia seguinte. Na sexta, R$ 67 e segunda-feira, R$ 68.

    Há cerca de 45 dias, li que o peso médio do animal abatido estava sendo cada dia mais baixo. Isto provavelmente ocorreu por três motivos principais:
    1º – grande abate de fêmeas/matrizes nos últimos anos;
    2º – o pecuarista queria aproveitar o preço daquela ocasião (R$ 60 por @ na minha região);
    3º – falta de chuva/pasto.

    Ocorre que os animais que foram abatidos mais leves, seriam os que estariam prontos para abate hoje. O “adiantamento” da venda por parte dos pecuaristas, ocasionou o que se observa atualmente: preços subindo a cada dia e mesmo assim, dificuldades em alongar escalas.

    É bem provável que chegue nos R$ 80, uma vez que não há animais acabados em quantidade suficiente para abastecer a crescente demanda externa, que se mantém viável pelo aumento expressivo da cotação da tonelada de carne em US$.

    Resumidamente, o que estamos vendo é o que os estatísticos chamam de lei dos grandes números, ou o que os economistas chamam de equilíbrio de mercado, que em poucas palavras quer dizer que, no longo prazo, o preço de qualquer ativo retorna ou tende à média.

    Já estou até vendo que a safra de desmamas de 2009 será muito maior do que a demanda. Os pecuaristas, impulsionados pelo alto preço do bezerro de hoje, vão reter mais fêmeas do que o necessário em seus plantéis, fazendo com que o preço do boi em 2010 volte a níveis críticos, em se tratando de retorno do investimento na atividade pecuária. Este ciclo pode ser facilmente observado em relação ao feijão, soja, milho, arroz, mandioca, enfim, com todos os produtos agropecuários.

    O ponto de reflexão que gostaria de deixar para o amigo produtor é simplesmente de buscar na memória o que aconteceu algum tempo após bom momento da pecuária? Caso a memória reforce o que foi dito acima, vamos a tuara de maneira focada na atividade que cada um é especialista: o criador continua criando e o invernista continua engordando. No longo prazo, todo mundo ganha mais assim…