Com a presença de vários membros da indústria do Uruguai, foi realizada nesse final de semana, na cidade Washington, a reunião anual do Conselho de Importadores de Carne dos Estados Unidos (MICA, da sigla em inglês). O encontro oferece a oportunidade de conhecer em primeira mão as perspectivas de mercado, os problemas que são registrados com a importação e detectar a possibilidade de ter acesso ao mercado com produtos de maior valor agregado.
Com a presença de vários membros da indústria do Uruguai, foi realizada nesse final de semana, na cidade Washington, a reunião anual do Conselho de Importadores de Carne dos Estados Unidos (MICA, da sigla em inglês). O encontro oferece a oportunidade de conhecer em primeira mão as perspectivas de mercado, os problemas que são registrados com a importação e detectar a possibilidade de ter acesso ao mercado com produtos de maior valor agregado.
“O Uruguai hoje não pode ser competitivo no mercado dos EUA pelos produtos que fazemos, mas sempre há a oportunidade de conhecer as tendências do mercado e ir se preparando para um cenário de recuperação”, disse o gerente do grupo Marfrig Alimentos, Marcelo Secco.
“Ficamos fora do mercado porque, nesse momento, nos EUA, há carne muito barata; a carne local está mais barata que a uruguaia. Diante da opção de ter acesso à carne importada ou local, os importadores se voltam à produzida nos EUA, porque é mais fácil controlá-la “.
Por mais que o atual cenário temporariamente não facilite o acesso da carne bovina uruguaia, pelo menos a nível dos produtos que tinha antes, no encontro da MICA existe a oportunidade de manter contato direto com clientes e detectar alguns problemas que estão dificultando os negócios.
Por outro lado, embora o mercado norte-americano esteja com dificuldades, “tem um grande potencial de desenvolvimento de negócios e não podemos descansar, ainda que o mercado esteja deprimido”.
Segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) até 23 de outubro, o Uruguai exportou aos EUA 31.994 toneladas. O país tem uma cota de 20.000 toneladas de exportação aos EUA.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.