O secretário da Produção do Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício, confirmou a suspeita de mais um foco de febre aftosa numa fazenda localizada no Paraguai, próximo ao município de Aral Moreira (MS), na fronteira brasileira. Segundo ele, um técnico da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro), que fazia vistorias em fazendas de Aral Moreira, foi avisado por pecuaristas que têm propriedades nos dois lados da fronteira de que poderia haver animais com aftosa no município de Capitan Bado, no Paraguai.
“É comum os fazendeiros que estão na fronteira terem propriedades no Brasil e também no Paraguai. Os pecuaristas transitam pelos dois países e informaram os técnicos do Iagro sobre a suspeita”, afirmou o secretário. “Mas os técnicos não viram os bovinos que estariam com febre aftosa e os veterinários brasileiros não podem entrar em fazendas paraguaias, pois podem ser acusados de ferir a soberania do País”, disse.
Resultado de vistoria sai hoje
O resultado preliminar sobre a vistoria de emergência na área com suspeita de foco de febre aftosa em Corpus Christi, fronteira com o município de Sete Quedas, em Mato Grosso do Sul, e em Canindeyú, no Paraguai, será divulgado pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) hoje.
De acordo com o Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mesmo que seja comprovada a inexistência de aftosa no país vizinho, o governo manterá a fronteira fechada até concluir uma análise criteriosa do resultado.
Técnicos dos países da Bacia do Prata terminaram a vistoria no Paraguai no último dia 18.
Fonte: Diário da Manhã/GO e Clic RBS/Agrol, adaptados por Equipe BeefPoint