O presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa), Sebastião Guedes, analisou hoje que o retorno da aftosa à Argentina era algo esperado, considerando o retrospecto desta região de fronteiras, que envolve também Brasil, Paraguai e Bolívia. “Ou erradicamos juntos ou vamos conviver eternamente com esse problema”, avaliou.
Isso implica em realizar a vacinação assistida do rebanho, imunizar animais jovens com quatro e oito meses de idade, reforçar os serviços de vigilância, elaborar um cadastro das propriedades rurais e dar orientação técnica à população, relacionou Guedes.
Para ele, os “orgulhos nacionais” atrapalham a ação conjunta. “Ninguém quer colocar os pontos fracos de seus países”, indicou, em matéria do Estadão/Agronegócios.
O Giefa, criado em 2004 na conferência hemisférica sobre erradicação da aftosa em Houston (EUA), é um grupo de trabalho que reúne os setores público e privado e auxilia os programas nacionais contra a enfermidade.