Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana, a visita da missão européia ao Brasil será a prova de fogo para a rastreabilidade nacional. "é preciso provar que o Brasil têm condições de vender para a União Européia seguindo todas as exigências do bloco", disse.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana, a visita da missão européia ao Brasil será a prova de fogo para a rastreabilidade nacional. “é preciso provar que o Brasil têm condições de vender para a União Européia seguindo todas as exigências do bloco”, disse.
De acordo com o secretário, que também preside o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), o Brasil tem que cumprir o acordo que fez com os europeus, há oito anos, quando aceitou as regras de rastreabilidade do rebanho, mesmo que sejam consideradas exageradas para os padrões brasileiros. “Mercado se conquista com confiança. Neste primeiro momento é preciso atender às exigências de rastreabilidade que estão em jogo para, só depois, tentar alterar as normas estabelecidas”, destacou.
Ele defendeu ainda que o governo federal deve ter maior controle das certificadoras cadastradas pelo Ministério da Agricultura. “O acordo comercial tem regras e as fragilidades detectadas nos trabalhos das certificadoras ajudaram os produtores da Europa a pedir a suspensão das importações da carne brasileira”, observou.
Para Viana, as exportações só voltarão ao normal depois que a UE perceber in loco que existe uma grande quantidade de fazendas aptas a exportar. “O que não se pode é aceitar que os governos federal e estaduais determinem quais fazendas podem exportar se todas apresentarem as mesmas condições. Se a União Européia quiser limitar um número de propriedades, ela que se encarregue de fazer os cortes”.
As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.