Goiás amplia negócios com produtos de origem animal

Ao mesmo tempo em que moderniza, diversifica e amplia a produção de proteínas animais, o Estado de Goiás vai conquistando mercados no País e no exterior, incrementando sua participação nos negócios com produtos de origem animal. De janeiro a novembro do ano passado, o Estado exportou 52.959 toneladas de carnes, das quais 21.263 toneladas de carne bovina. O restante (31.695 toneladas) foi de carne de aves e suínos, o que mostra o avanço expressivo das exportações desses dois tipos de produtos animais. Até pouco tempo atrás, essas carnes não faziam parte da pauta de exportações do Estado.

Os dados constam de levantamento realizado pela Delegacia Federal da Agricultura em Goiás, responsável pela inspeção desses e outros produtos de origem animal. De acordo com o médico veterinário Marcius Ribeiro de Freitas, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Delegacia Federal da Agricultura, Goiás exporta carnes para quase duas dezenas de países, inclusive carne de rã. Em 2001, a Argentina importou do Estado 6,6 toneladas de carne desse animal.

Compradores

O país que mais importações fez de proteína animal de Goiás foi a Rússia, com 13.225 toneladas de carne, com ênfase para carne suína (mais de 12 mil toneladas). Em segundo lugar vem Hong Kong, com importações totais de 11.937 toneladas, sendo o maior volume de carne de frango. Na seqüência vêm Chile, Holanda, Israel, Egito, Irã, Arábia Saudita, Alemanha, Espanha e Japão. Embora ainda exista espaço para aumentar as exportações, o número de países compradores demonstra que o produto goiano tem qualidade reconhecida.

Se Goiás colocou carne em vários países do mundo, não foi diferente em relação ao mercado nacional. Cerca de 350 mil toneladas de carne inspecionadas pela Delegacia do Ministério da Agricultura foram comercializadas para Goiás e outros nove estados brasileiros. Os principais mercados, em ordem decrescente, foram São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. Os números não incluem os produtos inspecionados pela Agênciarural, comercializados no Estado.

Fonte: O Popular/ GO, adaptado por Equipe BeefPoint