Começa hoje a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Goiás. O início dos trabalhos foi adiantado em quatro dias a fim de proporcionar mais tempo para os produtores imunizarem o rebanho. O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Maurício Farias, disse que esse adiantamento não foi motivado pelo surto de febre aftosa no Mato Grosso do Sul (MS), mas uma decisão conjunta da Agrodefesa e do governador Marconi Perillo.
A campanha se estenderá até dia 30 de novembro e a meta é vacinar 100% do rebanho, composto por 20,1 milhões de cabeças. Já estão disponíveis oito milhões de doses e mais 42 milhões aguardam pedidos no Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindam). Cada dose vai custar R$ 1.
Quem não vacinar vai pagar multa de R$ 7 por cabeça e terá que fazer a vacinação compulsória no rebanho. Ou seja, terá que ter autorização da Agrodefesa para vacinar o animal e só poderá fazê-lo com acompanhamento do técnico. O gado não vacinado ficará impedido de transitar dentro e fora do estado.
Feiras
Durante o mês de novembro está proibida a realização de feiras, exposições e outras aglomerações que promovam o comércio de animais suscetíveis à febre aftosa.
A portaria 104/05, baixada ontem pelo secretário da Agricultura, Roberto Balestra, determina a permissão para trânsito de bovinos e bubalinos apenas aos animais que já tenham recebido a dose contra aftosa nesta nova etapa da campanha. Somente o gado destinado ao abate não precisará ser vacinado.
As fronteiras goianas também estão vigiadas. Na região limite com o MS há 12 barreiras, entre fixas e móveis. Na região de Minas que dá acesso ao Paraná estão barreiras fixas nas cidades de São Simão, Catalão e Corumbaíba.
Fonte: Diário da Manhã/GO (por Karine Rodrigues), adaptado por Equipe BeefPoint