Não procede a informação atribuída pela imprensa ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano, de que Goiás teria apresentado piores condições de defesa animal dentre os cinco estados visitados recentemente por missão técnica da União Européia.
O protesto é do novo diretor da Defesa Agropecuária, da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agenciarural), Higino Felipe de Carvalho, que se diz convencido de que alguém equivocou-se nessa história.
“Essa avaliação não poder ter sido feita, simplesmente porque a missão veterinária européia não inspecionou o nosso serviço de defesa”, diz o diretor de Defesa Agropecuária, acrescentando que essa auditoria até chegou a ser cogitada, mas depois foi descartada da agenda dos técnicos europeus.
Segundo ele, apesar do corte de 30% do pessoal da Agência, entre temporários e comissionados, determinado pelo governo, a Defesa Agropecuária vem se esforçando para manter o nível do trabalho, recorrendo a remanejamentos, principalmente nos escritórios do interior.
Higino Carvalho diz que recebeu autorização do governador Marconi Perillo para definir um quadro de pessoal permanente para a Defesa Agropecuária, trabalho que já se encontra em elaboração.
Segundo ele, a expectativa é de que tudo esteja pronto, até maio, quando for iniciada a nova etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado. De acordo com o diretor, a opção do governador é por concurso público para um quadro definitivo, o que daria mais qualidade e estabilidade aos serviços de defesa agropecuária.
Para Higino Carvalho a alternativa de contratos temporários só se justifica para casos de emergência, pois implica em elevados custos para o Estado sem garantia do devido retorno. “Investimos dinheiro na qualificação de um profissional para o trabalho específico de defesa agropecuária, mas quando ele está pronto o contrato temporário termina e temos que dispensá-lo”, argumenta o diretor.
Segundo ele, uma defesa agropecuária com quadro de pessoal permanente também é vista com maior boa vontade por parte dos organismos de inspeção dos mercados importadores.
Fonte: O Popular, adaptado por Equipe BeefPoint