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2 de fevereiro de 2007Governador diz que MS terá “área tampão” contra aftosa
Após conversar com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, que participa da reunião da OIE, o governador de MS, André Puccinelli, afirmou que deverá criar uma "área tampão" na região de fronteira.
Após conversar com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, que participa da reunião da OIE, o governador de MS, André Puccinelli, afirmou que deverá criar uma “área tampão” na região de fronteira, para proteger o rebanho do Brasil de possíveis focos de febre aftosa.
A criação da “área tampão” seria uma das exigências da OIE para reabrir as portas do mercado externo para a carne sul-mato-grossense. Puccinelli não recebeu mais detalhes sobre a imposição do organismo de saúde animal, porém, o governador solicitou a Souza que a área a ser “isolada” seja “a menor possível”.
Após o governador André Puccinelli afirmar que na reunião da OIE, em Paris, havia sido decidida a criação de uma “área tampão” na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, a assessoria da governadoria comunicou que a informação não é definitiva e que o chefe do Executivo “errou” ao falar do assunto com a imprensa.
As informações são do Campo Grande News (por Humberto Marques e Paulo Fernandes).
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O nosso estado tem todo o potencial para voltar a exportar, o que precisamos é demostrar nossa capacidade de controle da febre Aftosa, pois no nosso estado estão grandes empresas com um potencial eficaz para exportar para qualquer país do mundo com produtos de primeira linha e excelente garantia de qualidade. Nós precisamos de uma participação e comprometimento dos nossos governantes com a pecuária que é uma grande geradora de renda para o estado.
O que vamos fazer na área de tampão?
Sugere que nestas áreas a vacinação do gado contra a febre aftosa seja feita pela Iagro com vacinas especialmente desenvolvidos para este fins.
O vacinação deverá incluir todos animais.
Sugere também que o SISBOV seja obrigatório para todos os animais neste zona de segurança, somente assim podemos liberar o transporte e abate do gado produzido nestas áreas de tampão.
Pelo visto, mais um brasileiro, membro do Governo Federal, mostra-se subserviente aos diversos interesses representados na OIE, sejam de países estrangeiros que temem os baixos preços da produção de carne bovina no Brasil, sejam de “lobbies” de exportadores nacionais.
O jogo dos exportadores e da OIE sempre tem o respaldo do MAPA.
Alardear focos de aftosa, reais ou supostos, novos ou velhos rejuvenescidos, é o meio de vida desses Senhores.
Pretendem e talvez consigam, inverter o fluxo de gado contrabandeado nessa fronteira, derrubando os preços na Bolívia e abarrotando o Mato Grosso do Sul.
Lamentável que o recém-eleito governador parece estar entrando nessa jogada.