Os produtores argentinos suspenderam os protestos no país por 30 dias para negociar com o governo. Agora, eles mantêm 'estado de mobilização'. O movimento durou 21 dias e já vinha afetando o abastecimento de carne no varejo argentino. A decisão foi tomada em uma assembléia com a presença de milhares de produtores, em Gualeguaychu.
Os produtores argentinos suspenderam os protestos no país por 30 dias para negociar com o governo. Agora, eles mantêm ‘estado de mobilização’. O movimento durou 21 dias e já vinha afetando o abastecimento de carne no varejo argentino. A decisão foi tomada em uma assembléia com a presença de milhares de produtores, em Gualeguaychu.
“Vamos seguir pressionando e buscando as soluções que precisamos. Se não, voltamos às estradas”, avisou o presidente das Confederações Rurais Argentinas (CRA), uma das quatro entidades por trás do locaute, Mario Llambías.
“Não somos golpistas, não somos oposição, não temos fins políticos. Somos só homens do campo”, disse o presidente da Sociedade Rural Argentina (SRA), Luciano Miguens, em resposta a críticas da presidente Cristina Kirchner. “Ficar com a carteira do povo para engrossar o caixa, isso sim é ser golpista”, emendou o produtor Juan Etcheverría.
As informações são de Adriana Küchler, da Folha de S.Paulo, com informações da Reuters.