O vice-governador e secretário estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Orlando Pessuti, disse ontem (23) que o Paraná depende o apoio de “pastores, padres, presidentes de clubes, donos de agropecuárias e veterinários” para se manter livre da aftosa. Ele acredita que, sem a mobilização das igrejas e da comunidade em geral, a campanha de vacinação, que começa em 1o de maio e termina dia 20, pode não atingir pequenos criadores de gado.
Ele discursou em Ponta Grossa e em Francisco Beltrão nos primeiros dois fóruns contra a aftosa que estão sendo realizados nesta semana. Hoje os encontros ocorrem em Toledo e Paranavaí e amanhã em Londrina e Ivaiporã. A meta do estado é vacinar 100% dos nove milhões de animais suscetíveis à doença.
Pessuti sugeriu que as organizações que dependem do mercado da carne e do leite distribuam vacinas gratuitamente para motivar os produtores rurais que possuem apenas uma vaca de leite e são obrigados a comprar dez doses.
Para incentivar os pequenos criadores a vacinar, o estado suspendeu a cobrança de R$ 0,25 por vacina para o fundo criado na gestão passada com o objetivo de indenizar criadores que tiverem rebanhos sacrificados por causa da doença. A dose da vacina subiu de R$ 0,45 para R$ 0,75 nos últimos cinco anos.
Segundo a Seab, o preço da tonelada de carne de gado sem osso pode cair de R$ 2,7 mil para R$ 1,4 mil se algum caso de aftosa for registrado no Paraná.
Fonte: Gazeta do Povo (por José Rocher), adaptado por Equipe BeefPoint