A partir da próxima segunda-feira a Secretaria da Agricultura do Paraná começará um trabalho de vacinação assistida em todos os assentamentos, acampamentos, comunidades indígenas, e propriedades de mini-agricultores familiares do estado.
Em reunião realizada ontem ficou acertado que o Incra, MST e Fetraf-Sul terão que apresentar até amanhã levantamentos sobre as demandas de campo, como número de animais e localização. Também participaram do encontro representantes da Emater e os diretores dos Departamentos de Fiscalização e Defesa Agropecuária, e de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria.
O diretor-geral da secretaria, Newton Pohl Ribas, acredita que os rebanhos nessas propriedades devem chegar a 20 mil cabeças e se comprometeu a doar as doses de vacinas para imunizá-las. “Tão logo tenhamos a relação dos assentamentos e acampamentos fornecidos pelo Incra, estaremos acionando todos os Núcleos Regionais para que sejam feitas reuniões de sensibilização e de orientação com as comunidades envolvidas, sobre o processo de vacinação”, explicou.
A vacinação assistida deverá ser realizada de 14 a 20 de novembro com a participação dos técnicos da DDSA (Divisão de Defesa e Sanidade Agropecuária) e da Emater, dos diretores dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária e prefeituras municipais.
Para o diretor do Defis, Felisberto Baptista, a iniciativa da secretaria é fazer com que a vacine chegue mais rapidamente a essas propriedades. “Geralmente são comunidades distantes, de difícil acesso, onde o produtor tem mais dificuldade de adquirir o insumo”, ressaltou.
O representante da Fetraf-Sul no Paraná, Marcos Rochinski, considera a iniciativa muito importante. “Essa preocupação por parte do governo com os assentamentos mostra realmente o interesse que o Estado tem em imunizar todo o rebanho paranaense e nós agricultores familiares vamos ser parceiros nessa empreitada”, garantiu Rochinski.
Segundo ele, a maioria dos agricultores familiares que não tem a pecuária como atividade principal possui em sua propriedade entre cinco e dez cabeças de gado. “Geralmente são animais para consumo próprio, que abastecem a propriedade de leite e de carne mas afeta de forma bastante significativa a agricultura familiar”, ressaltou o diretor da Fetraf-Sul.
De acordo com o superintendente regional do Incra, Celso Lisboa de Lacerda, existem hoje no Paraná 285 assentamentos com 18 mil famílias (controlados oficialmente pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e 110 acampamentos, com 13.499 famílias.
Fonte: Agência Estadual de Notícias/PR, adaptado por Equipe BeefPoint
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Eu diria ainda que para eliminarmos de vez os graves problemas que assolam a saúde animal no Brasil, o serviço de prevenção deveria ser institucional, ou seja, um serviço oficial, organizado e distribuído pelo MAPA, realizado pelas forças armadas, as quais passariam ter condições de operacionalizar a função, até que estas doenças sejam banidas de nosso território.
As forças armadas teriam viaturas específicas para montagem de currais, caso houvesse necessidade, e também eles estariam admitindo médicos veterinários para a chefia desta operação, que depois de realizada seria faturada para o fazendeiro ou assentados. Até teria a possibilidade do fazendeiro realizar esta operação, mas sempre assistido por um profissional instituído pela nação para aquela região.
Não é possível que mesmo tendo todas as condições, conhecimentos e sabedores da necessidade de eliminar a doença ainda não tenhamos realizado o intuito do MAPA.
Para aqueles que tenham tido a liberdade de realizar as vacinações e não o fizerem, suas terras deveriam ser desapropriadas para o bem do país e distribuídas para quem de fato queira trabalhar corretamente.
A garantia passa a ser dada pelo próprio MAPA, uma vez que seu próprio pessoal efetuou as vacinações, pois estamos no século XXI, somos o maior exportador do complexo carne no mundo e ainda temos animais não vacinados.
Isto é muito mais que triste, é um crime. E criminoso tem que pagar pelo que faz.