O governo federal deve lançar hoje um pacote de ajuda à agroindústria. Por intermédio do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deve ser criada uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para o setor melhorar seu capital de giro. O presidente tem pressa em definir logo as regras para a ajuda à agroindústria, no momento em dificuldades por causa da queda das exportações, causada pela crise global. O setor que mais sentiu o impacto da crise foi o frigorífico.
O governo federal deve lançar hoje um pacote de ajuda à agroindústria. Por intermédio do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deve ser criada uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para o setor melhorar seu capital de giro.
O presidente tem pressa em definir logo as regras para a ajuda à agroindústria, no momento em dificuldades por causa da queda das exportações, causada pela crise global. O setor que mais sentiu o impacto da crise foi o frigorífico.
Na correria para resolver os problemas da falta de crédito para a agroindústria, o presidente Lula convocou uma reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
De acordo com auxiliares de Lula, o presidente quer anunciar hoje o valor da ajuda ao setor da agroindústria. A proposta a ser levada pelos ministros será de R$ 10 bilhões.
Na semana passada, Lula conversou com Stephanes, Bernardo e Mantega e disse que não via por que não criar logo uma linha de crédito e capital de giro para a agroindústria. “Há mercado interno e externo, e os produtores continuam trabalhando. O que eles precisam é ter acesso a crédito e capital de giro”, disse Lula aos ministros.
Uma das soluções pensadas para os frigoríficos poderá sair da forma como são tributados. Numa visita à Câmara dos Deputados, ontem, Mantega disse que o governo está estudando uma “mudança na estrutura tributária” dos frigoríficos, com alívio da carga de impostos. O ministro disse ainda que há uma disputa de interesses entre os grandes e os pequenos, mas o governo encontrará uma forma de contentar a todos.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que não participará da reunião de hoje com o presidente Lula, quer pôr no pacote de ajuda aos frigoríficos medidas relacionadas com a preservação do meio ambiente. Poderá ser incluída a exigência de que só receberão ajuda os que se comprometerem a não comprar gado criado ilegalmente em áreas de proteção ambiental.
A matéria é de João Domingos, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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O problema Sr. Ministro é que a maior tributação está em cima dos Frigoríficos pequenos e médio , que é o maior gerador de emprego neste País , são ( 350 ) empregos em média por planta e sem incentivo algum e ainda tem que competir com o grande que goza de incentivos de redução e o mais importante os grandes não exportam toda sua produção e sim 35% dela , então está na hora dos grandes ( Abiec ) repensar suas posições de mercado interno que é este mercado que está lhes garantindo este momento de turbulência, e não criar dificuldades nas negociações em relação a retirada do Pis, cofins do mercado interno, j;a passou da hora de falarmos a mesma língua. CAPITAL DE GIRO- os Governos dos Estados e municípios que estão com a maioría de plantas fechadas, que façam jus para que este dinheiro seja direcionados a estas plantas com o compromisso não só de pagto. dos pecuarístas mais o principal da geraçao de empregos .
abraço a todos
É uma pena que o governo demore tanto em resolver esse assunto, pois esta demora está gerando desemprego de muita gente e desanimo ao produtor rural que se sente totalmente desrespeitado com tanta insegurança, pois não temos nem mesmo para quem reclamar dos nossos prejuizos e direitos. a nossa sençassão é de estarmos presos na mão de um cartel, não temos prá onde correr, o Frigorifico compra o nosso produto com 30 dias para pagar e quando chega a hora de recebermos, entram com “proteção judicial”, amarrando as nossa mãos, fora o desgaste de esperar os trinta dias com medo de tomar calote!!!
Até quando vamos continuar assim?!?!?
e as nossas dividas, como devemos proceder?….pedindo proteção judicial também?!?!
Olha que beleza, ja estão nadando de braçada, e agora vão andar de lancha!
Olha, todo mundo fala deste Senhor chamado: Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive os pecuaristas milionários, mas é através deste dinheiro que será injetado no agronegócio é que eles irão receber sua liquidez. Parabens Presidente LULA, pela decisão que de forma alguma se conota que não é Politica e sim emergente, para um setor que esta carente e traido pelas exportações.
Belo projeto, acredito que essa medida irá melhorar o setor.
Agora é impressionante como esse Minc tem o DOM de querer atrasar a vida de quem trabalha nesse país.
O cara quer meter o focinho em tudo.
Essa notícia seria ótima e verdadeira se esse crédito realmente chegasse a todos do setor Agropecuario..principalmente os de pequeno porte, a quem mais sofre em momento como esse…
Olá caro colega Vanderlei Pereira, é uma pena mas quem vai sair beneficioado nesta decisão é apenas os grandes frigoríficos, pois são eles que conseguem os enpréstimos pelo BNDES. Enquanto isso os pequenos ficam olhando, pagando impostos e gerando emprego.
Prezado Jeverso Gallo, vi seus comentários ( logo acima ) e de imediato conclui, que você nao é Pecuarista e nem plantador de alimentos.
Mas aque bom que voce é estudante, quem sabe voce irá aprender com o tempo.
Reveja seus pensamentos, a ajuda é também para aliviar o peso em cima principalmente dos pecuáristas.
Se tem alguém andando de braçada ou de lançha, voce tenha certeza. Nao é o setor produtivo tão pouco nos sofridos pecuaristas.
Vanderlei Pereira. Nada como defender, ingenuamente, os interesses pessoais. Dá até para distribuir falsas lisonjas àqueles que têm o poder, autocrático, de tomar as decisões.
Esta estória de “pecuarista milionário” é absurdamente preconceituosa e demonstra um profundo desconhecimento da realidade do campo.
Eu até concordo que se use dinheiro público para pagar esta conta, mas desde que se dê prioridade para o pagamento dos fornecedores que foram lesados pelos industriais que tinham conhecimento antecipado dos problemas que enfrentariam.
Finalmente, meu caro, é bom você continuar vendendo carne pois, de uma forma ou de outra, somos nós que estamos, indiretamente, proporcionando a você, a oportunidade de comprar leite para os seus filhos e não o mandatário que você tão espertamente lisonjeou.
bom dia presidente lula eu espero que o senhor venha por a mao na conciencia e venha a dar + apoio aos frigorificos pois os frigorificos logico aqueles que estao disposto a trabalhar junto com o pecuarista e nao pençar so em si mesmo. eu espero que as esportaçoes venhao tambem colaborar p/ com todos porque juntos formamos uma so corrente
Em poucas palavras o sr. Vanderlei Pereira mostrou a todos leitores que a existe mais de uma “imagem” da cadeia produtiva da carne na visão da sociedade como um todo. Primeiro por que os próprios pecuaristas representados pela CNA e suas federações estaduais não apóiam a simples capitalização das indústris atravéz de empréstimos a essas por parte do governo federal, e sim uma inversão na ordem de prioridade de pagamento das empresas em recuperação judicial colocando o pecuarista de maneira não tão desvantajosa (último da fila) em posição de destaque por que um calote a este reflete uma crise em cadeia. 2 – Que os créditos aos frigoríficos fossem diretamente as mãos dos credores. 3 – que uma capitalização mesmo que num futuro breve não tem nada a ver com o pequeno reajuste de preço ocorrido na última semana e que isto se dve sim a falta de confiaça dos vendedores para realizar negócios vultuosos e a própria falta de boi gordo e que o aumento nos preços ocorreu por algumas empresas que não estão nesta situação de penúria. Em resumo um anúncio de crédito no dia 17/04 não tem nada a ver com uma sinalização de melhora ocorrida por volta do dia 7/04.
Como a própria reportagem mostrou a mola motora deste esforço governamental foi a constatação da queda nas exportações; leia-se balanço de entrada e saída de capital do país, nada de bom coração que observa a penúria das pequenas cidades afetadas por fechamentos frigoríficios que eram a única geradora de emprego ou pagadora de toda a cadeia produtiva pecuária.
Mas cada um pode pensar o que quiser sobre o perfil do pecuarista brasileiro, que a meu ver é um dos empreendedores da economia mais autônomos em relação a empréstimos principalmete por parte do governo federal.
Abraços a todos.
Atençao produtores, vamos ficar atentos com as noticias de que o governo federal junto com banco do brasil, ira liberar cerca de 10 bilhões de reais para socorrer e ajudar as industrias com o capital de giro. Muita atençao agora esta na hora de realmente ver este dinheiro no giro e nao nas aquisiçoes de fazenda e avioes e ate mesmo pagando contas de calotes anteriores.
Quero ser claro e dizer vamos abrir o olho e vender nossa mercadoria a vista, literalmente acabar com as condiçoes desses caloteiros, ficarem no mercado, (lembre-se quem quebra frigorifico somos nos produtores, pois damos total condiçoes de eles levantarem milhoes dentro de 30 dias).
Abra o olho produtor, valorize-se!
Caro amigo Claudecir Mathias Scarmagnani, enquanto você se lamenta, alguns frigoríficos estão rindo da nossas caras com os bolsos cheios de dinheiro, O nosso dinheiro! Ajudar ao pecuarista ninguem pensa né, porque o pecuarista desmata! Palhaçada!
É até engraçado falar em problemas de capital de giro de um comércio que trabalha com o nosso dinheiro, quantos reais um frigorífico arrecada matando bois por 30 dias sem precisar pagar ninguem? É né, deve dar pouco dinheiro para o capital de giro! Na cabeça do pecuarista ninguem passa a mão!
Crise? Arregacem as mangas e vão trabalhar! Reclamar é o mal do brasileiro mesmo!