Hoje serão anunciadas as primeiras medidas do governo brasileiro para conter a queda do dólar. O Conselho Monetário Nacional (CMN) fará uma reunião extraordinária para aprovar as mudanças, entre as quais a redução da cobertura cambial, que é a obrigação de os exportadores internalizarem no país os dólares recebidos. "É possível acabar com cobertura cambial", adiantou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2006, o governo já havia flexibilizado as regras da cobertura cambial, permitindo que 30% das receitas com exportações ficassem no exterior.
Hoje serão anunciadas as primeiras medidas do governo brasileiro para conter a queda do dólar. O Conselho Monetário Nacional (CMN) fará uma reunião extraordinária para aprovar as mudanças, entre as quais a redução da cobertura cambial, que é a obrigação de os exportadores internalizarem no país os dólares recebidos.
O governo também deve adotar medidas para conter o ingresso do capital de curto prazo, aumentando a taxação sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e empréstimos de curta duração.
A expectativa é que as medidas ajudem a frear o intenso fluxo de dólares para a economia brasileira, que tem derrubado a cotação da moeda americana e valorizado o real. A queda do dólar é apontada como um dos principais motivos da forte aceleração das importações e perda de rentabilidade nas vendas ao exterior.
“É possível acabar com cobertura cambial”, adiantou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2006, o governo já havia flexibilizado as regras da cobertura cambial, permitindo que 30% das receitas com exportações ficassem no exterior.
O ministro destacou que a flexibilização da cobertura cambial facilitou a vida dos exportadores e reduziu custos para as empresas. “Poderemos tomar outras medidas nessa direção”.
As informações são de Adriana Fernandes e Isabel Cristina, do O Estado de S.Paulo.