Mercado Físico da Vaca – 19/03/10
19 de março de 2010
Mercados Futuros – 22/03/10
23 de março de 2010

Governo pretende investir na expansão das ferrovias

O governo vai dobrar a meta de expansão da malha ferroviária brasileira para reduzir custos de transporte e aumentar a competitividade dos produtos do país. A afirmação foi feita pelo Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

O governo vai dobrar a meta de expansão da malha ferroviária brasileira para reduzir custos de transporte e aumentar a competitividade dos produtos do país. A afirmação foi feita pelo Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

O plano é construir dez mil quilômetros de ferrovias até 2020, disse Passos. Serão cinco mil quilômetros a mais do que no projeto inicial, que prevê investimentos de R$ 18 bilhões.

Mais da metade do transporte de carga no Brasil, o segundo maior exportador mundial de soja e de minério de ferro, passa por rodovias, cujo frete custa, em média, quatro vezes mais que o ferroviário.

O objetivo do Plano Nacional de Logística e Infraestrutura, formulado pelos ministérios dos transportes e defesa, é elevar a participação das ferrovias na movimentação de carga no país de 25% para 32% até 2025.

“Para uma economia de alta competitividade é preciso assegurar o escoamento da crescente produção de grãos, minério, fertilizantes e combustíveis,” afirmou o secretário-executivo.

Além de expandir a malha ferroviária existente, o governo quer forçar as empresas a intensificarem o uso dos 28 mil quilômetros hoje em operação, disse Passos, através de novas licitações. Do total da malha, apenas 10 mil quilômetros são operados intensamente. Além disso, o governo quer abrir negociações para retomar trechos que não cumprem critérios de desempenho e são subutilizados, Passos afirmou.

No Brasil, o preço médio para transportar uma tonelada de carga por mil quilômetros é de US$ 117 na rodovia e US$ 27 na ferrovia, segundo estimativas de Maurício Lima, diretor do Instituto de Logística e Supply Chain, que presta consultoria na área de logística.

As matéria é de Carla Simões, publicada no Brasil Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

Os comentários estão encerrados.