O presidente do Sindfrio, Edivar Vilela de Queiroz, disse ter recebido "com surpresa" as notícias sobre a acusação e a operação. Segundo Queiroz, o sindicato "tinha ouvido falar" sobre o esquema, mas nunca havia presenciado a atuação dessas empresas. Ele disse que a prioridade de sua gestão à frente do Sindfrio é trabalhar pela formalização do setor.
Notícia do Estadão/Agronegócios informou que o presidente do Sindfrio, Edivar Vilela de Queiroz, disse ter recebido “com surpresa” as notícias sobre a acusação e a operação. Segundo Queiroz, o sindicato “tinha ouvido falar” sobre o esquema, mas nunca havia presenciado a atuação dessas empresas. Ele disse que a prioridade de sua gestão à frente do Sindfrio é trabalhar pela formalização do setor.
“Ouvimos falar do esquema de uso de notas frias, mas como nossa função não é investigar, estamos atuando pela formalização do setor para que o nível de igualdade seja o mesmo, e as empresas possam ter as mesmas oportunidades de concorrência entre si”, declarou.
De acordo com Queiroz, outra dificuldade enfrentada pelo setor é relacionada à guerra fiscal, que se não for tratado com competência pelos governos e pelo setor pode levar mais empresas para a informalidade. “É um tema que precisa ser tratado com urgência, porque tem originado problemas para as empresas”, afirmou.
O grupo Mozaquatro, cujo presidente, Alfeu Mozaquatro, seria o líder de uma das células da organização, é o único entre as empresas investigadas que faz parte do Sindfrio.
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Infelizmente, tudo o que ocorre com setores da pecuária é motivo para oscilação no preço da arroba do boi, e sempre para baixo, todos os pecuaristas sabem que o mercado do boi é manipulado, e os compradores fazem o preço, a escala, o peso, o prazo de pagamento, a classificação e ainda o Estado estipula a pauta acima do valor real. Com relação à operação “Grandes Lagos” corremos o risco de levar prejuízo, pois à investigação sobre o assunto está sendo feita a algum tempo e não sabemos os nomes dos fraudadores para nos prevenir.