Em um novo esforço para eliminar o desmatamento na cadeia produtiva da pecuária, o Greenpeace Brasil e a JBS retomaram o diálogo sobre a implementação de ações previstas no compromisso público firmado em 2009, chegando a uma nova etapa do processo.
Em um novo esforço para eliminar o desmatamento na cadeia produtiva da pecuária, o Greenpeace Brasil e a JBS retomaram o diálogo sobre a implementação de ações previstas no compromisso público firmado em 2009, chegando a uma nova etapa do processo.
Há três anos, a JBS e outros frigoríficos, assumiram um compromisso público de excluir de sua lista de fornecedores as fazendas que desmataram a floresta amazônica após outubro de 2009, além daquelas que utilizam mão de obra análoga à escrava ou estão localizadas em terras indígenas e unidades de conservação.
No primeiro semestre de 2012, o Greenpeace Internacional publicou um relatório alegando falhas no processo de controle da JBS. Após análise e a não concordância com os dados apresentados naquele relatório, a JBS decidiu iniciar um processo judicial contra o Greenpeace Brasil.
Como parte da retomada do diálogo, a JBS recentemente apresentou uma auditoria independente, cujos resultados estão disponíveis em seu site, e retirou a ação judicial movida contra o Greenpeace Brasil.
A empresa também estabeleceu um novo plano de trabalho, em que reafirma os objetivos do acordo de 2009 e traz metas, datas e o plano de ação para o cumprimento integral do compromisso, incluindo a publicação de auditorias anuais. O plano de trabalho da JBS está disponível no link www.jbs.com.br/JBS/CompromissoAmazonia.aspx.
“Com esta nova etapa do compromisso público assumido pela JBS, reforçamos nosso objetivo de conciliar produção e preservação das florestas”, afirma José Augusto de Carvalho Júnior, presidente da JBS para o Mercosul. “Consumidores e cidadãos de todo o mundo não aceitam mais produtos ligados ao desmatamento. Uma política de desmatamento zero é possível e essa é uma tarefa em que o setor produtivo, governos e consumidores são fundamentais”, afirma Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace Brasil.
Fonte: Greenpeace, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
2 Comments
Os valores no Brasil sao invertidos. O compromisso ambiental é do produtor, obedecendo a lei. O JBS deve firmar compromisso com quem produz, exigindo e remunerando pela qualidade da carne produzida e, claro que dentro da lei ambiental aplicada na propriedade. Parceria com Ongs benificia apenas sua imagem comercial, sem valorizar o produtor. Estamos sempre abertos para discutir este assunto e demontrarmos nossa pro atividade nas questoes ambientais. Engraçado é que quem financia o Greenpeace sao os paises que compram nossa carne e de preferencia da maneira mais barata possivel. Precisamos ter uma vida digna remunerada pelo nosso trabalho no campo, da maneira que as coisas funcionam para o mercado, o produtor é apenas um elemento do processo mas, sofre todas as pressoes possiveis para ser mal remunerado.
Desde quando o JBS tem autorização do pecuarista brasileiro, em especial os da região norte do Brasil onde explora a atividade frigorífica através de monopólio, para firmar compromisso com quem quer que seja? Esses representantes dos interesses internacionais travestidos de ONGS que só querem nos manter sob a tutela dos grandes conglomerados economicos, utilizam-se da bandeira ambiental para tentar sufocar a produção brasileira, independente do número de trabalhadores brasileiros prejudicados. Basta a essas intervenções alienígenas, deixem o Brasil e os brasileiros trabalharem em PAZ. Nós sabemos o que é bom para NÓS.