A nova onda de focos do vírus letal da gripe aviária - o H5N1 - na Ásia e seu ressurgimento na África já resvalam nos frigoríficos brasileiros exportadores de carne de frango. A doença, que foi confirmada ontem em galinhas em Kiyotake, no sul do Japão, e que retornou à Tailândia, ao Vietnã e à Nigéria, derrubou as ações de Sadia e Perdigão na Bovespa e também na bolsa de Nova York.
A nova onda de focos do vírus letal da gripe aviária – o H5N1 – na Ásia e seu ressurgimento na África já resvalam nos frigoríficos brasileiros exportadores de carne de frango, informou notícia do jornal Valor Econômico, de Alda do Amaral Rocha. A doença, que foi confirmada ontem em galinhas em Kiyotake, no sul do Japão, e que retornou à Tailândia, ao Vietnã e à Nigéria, derrubou as ações de Sadia e Perdigão na Bovespa e também na bolsa de Nova York.
A justificativa para a queda dos papéis nos dois mercados, segundo analistas consultados pelo Valor, é o temor de que os novos casos de gripe aviária voltem a reduzir a demanda global por carne de frango, principal item de exportação das duas empresas brasileiras. No fim de 2006, quando não havia novos casos do H5N1, ambas se mostraram otimistas quanto às perspectivas para os embarques de frango em 2007.
Um trader de carnes, consultado pelo jornal, explicou que a fase “emocional” em relação à gripe aviária – como ocorreu no fim de 2005 e no primeiro semestre de 2006 – já passou na Europa. Por isso se a doença voltar ao continente o impacto sobre o consumo de frango não deve ser grande. Ele observa, porém, que os estoques do produto já são elevados no Egito, outro país afetado pelo vírus.