Um grupo de trabalho formado na última terça-feira no Mapa (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em Brasília (DF), vai estudar as formas de se implantar um antigo pleito dos produtores rurais: a classificação de carcaças.
O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, que esteve em Brasília e que integra o grupo, afirma que a classificação vai obedecer uma norma geral em todos os abates, complementando o serviço de rastreabilidade.
O grupo tem 30 dias a contar de 8 de julho último para apresentar uma proposta de sistema de normatização. Este mesmo grupo também vai estudar os problemas que envolvem o couro, relacionados à classificação do produto e remuneração do produtor.
A meta é que o produto – carne e couro – de melhor qualidade tenha remuneração condizente, estimulando a oferta dessa produção diferenciada. Representantes da indústria, do governo e da classe produtora integram o grupo.
Fonte: Assessoria de imprensa Acrissul
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A ABC – Associação Brasileira de Criadores considera muito importante a criação do grupo de trabalho para a implantação da classificação de carcaça, pois mostra precisamente onde a pecuária brasileira pretende chegar.
Este trabalho virá somar-se, de forma complementar, ao recém constiuido ABNT/CB 56 – Comitê Brasileiro de Normas Técnicas, para normalização e padronização da cadeia produtiva da carne e do leite, que dentre outros temas, deverá discutir também a rastreabilidade.
Auler José Matias
Gestor Interino do CB 56