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Grupo Zamora mostra na prática que é possível produzir carne bovina com saldo ambiental positivo

O Grupo Zamora, com atuação na Amazônia e no Acre, tem se destacado como uma referência nacional em sustentabilidade na pecuária de corte. Em um cenário global de atenção crescente às emissões de gases de efeito estufa, o grupo investiu na realização de um estudo técnico detalhado com base na metodologia internacional GHG Protocol, e os resultados não deixam dúvidas: é possível produzir carne de forma regenerativa e com impacto ambiental positivo.

📊 Resultados consolidados: um exemplo de carbono negativo na prática

De acordo com o levantamento mais recente, considerando as fazendas Palotina (AM), Forquilha (AC) e Cipoal & Dallas (AC), todas operam com balanço de carbono negativo, ou seja, removem mais CO₂ da atmosfera do que emitem.

Além disso, o estudo consolidado aponta um balanço negativo de -3.278,4 tCO₂eq por hectare/ano, enquanto a média brasileira está em +1.524 tCO₂eq/ha/ano. Isso representa uma diferença de 4.804,4 toneladas de CO₂eq por hectare abaixo da média nacional.

🌱 Como o Grupo Zamora alcançou esses resultados?

O sucesso do grupo não é fruto do acaso. Ele se baseia em estratégia, manejo eficiente e visão de longo prazo, combinando produtividade com práticas ambientais consistentes:

  • Rodízio de pastagens bem executado
  • Cobertura vegetal permanente no solo
  • Zero erosão e degradação
  • Bem-estar animal garantido
  • Energia solar própria em operação
  • Áreas de Preservação Permanente (APPs) preservadas
  • Reservas Legais (RL) intactas e monitoradas

Essas práticas não apenas promovem a saúde do ecossistema, mas também resultam em uma produção mais resiliente, com menor pegada ambiental e maior valor agregado à carne bovina produzida.

🔍 Detalhamento técnico por fazenda

🐄 Fazenda Palotina (Lábrea, AM)

  • Emissões pecuárias: 20.626,4 tCO₂eq
  • Remoção líquida total: -25.002,1 tCO₂eq
  • Indicadores:
    • APP: -1,7 tCO₂eq/ha
    • RL: -0,1 tCO₂eq/ha
  • Destaques: pastagem com adubação, rebanho bem distribuído, processos biogênicos neutros.

🐄 Fazenda Forquilha (Sena Madureira, AC)

  • Emissões pecuárias: 11.904,6 tCO₂eq
  • Remoção líquida total: -13.424,9 tCO₂eq
  • Indicadores:
    • APP: -8,4 tCO₂eq/ha
    • RL: -0,2 tCO₂eq/ha
  • Destaques: uso estratégico de herbicidas em pastagens, integração lavoura-pecuária, equilíbrio entre intensificação e conservação.

🐄 Fazenda Cipoal & Dallas (Rio Branco, AC)

  • Emissões pecuárias: 11.198,8 tCO₂eq
  • Remoção líquida total: -9.165,0 tCO₂eq
  • Indicadores:
    • APP: 23,6 tCO₂eq/ha
    • RL: 0,9 tCO₂eq/ha
  • Destaques: gestão eficaz do rebanho, reformulação constante de áreas de pasto, baixa dependência de insumos externos.

🌎 Pecuária como prestadora de serviço ambiental

A atuação do Grupo Zamora vai além da produção de carne bovina. Suas fazendas são verdadeiras prestadoras de serviço ambiental, contribuindo com:

  • Sequestro de carbono no solo e na vegetação nativa;
  • Proteção da biodiversidade local;
  • Redução de emissões entéricas por meio de manejo nutricional;
  • Preservação hídrica e recuperação de áreas degradadas.

Como o próprio grupo afirma:

“Nossa pecuária vai além da produção. Ela presta um verdadeiro serviço ambiental.”

🗣️ Conclusão

Em um mundo que caminha rumo à descarbonização e exige compromissos reais com o clima, os resultados do Grupo Zamora são um exemplo poderoso de que a pecuária regenerativa no Brasil é possível e real. Com gestão estratégica e responsabilidade ambiental, é viável produzir mais e melhor, com menos impacto — e, nesse caso, com impacto positivo.

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