O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), formado por varejistas, bancos, frigoríficos, ONGs ambientalistas, representantes dos produtores e instituições de pesquisa, vai se reunir nos dias 9 e 10 de novembro em São Paulo para encaminhar as discussões técnicas em função da definição de seu compromisso com a pecuária sustentável. O Grupo assumiu "compromisso com o desmatamento zero, com a criação de condições e formas de compensação para viabilizá-lo". Ouvindo representantes dos diversos segmentos da cadeia, particularmente o setor produtivo, o grupo chegou a um consenso de que o pecuarista que empregar práticas sustentáveis merece algum tipo de compensação por estar conservando o meio ambiente.
O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), formado por varejistas, bancos, frigoríficos, ONGs ambientalistas, representantes dos produtores e instituições de pesquisa, vai se reunir nos dias 9 e 10 de novembro em São Paulo para encaminhar as discussões técnicas em função da definição de seu compromisso com a pecuária sustentável.
Na última assembléia realizada no dia 23 de setembro, no IFC (Corporação Financeira Internacional) em São Paulo, o GT assumiu “compromisso com o desmatamento zero, com a criação de condições e formas de compensação para viabilizá-lo”. Ouvindo representantes dos diversos segmentos da cadeia, particularmente o setor produtivo, o grupo chegou a um consenso de que o pecuarista que empregar práticas sustentáveis merece algum tipo de compensação por estar conservando o meio ambiente.
O pesquisador André Steffens Moraes participou da assembléia representando a Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A instituição, que até o momento atuava com observadora no grupo, foi convidada a atuar como membro efetivo, com direito a voto.
A assembléia definiu sua estratégia para alcançar esse compromisso, estabelecendo metas e objetivos, como por exemplo, desenvolver metodologias para o monitoramento do desmatamento causado pela pecuária bovina e formular critérios socioambientais de produção, compra e financiamento.
André disse que uma das primeiras ações do GTPS será a definição e apresentação de princípios e critérios socioambientais objetivos e auditáveis para verificação da sustentabilidade de toda cadeia produtiva da carne bovina até 2010.
Para trabalhar nessas metas, serão criadas quatro comissões técnicas, que começam a se reunir ainda neste ano para discutir esses indicadores. São elas: comissão de monitoramento do desmatamento, de critérios socioambientais, de rastreamento e de mecanismos financeiros.
Um dos primeiros passos, segundo o pesquisador da Embrapa Pantanal, será um levantamento dos produtores que vão se comprometer com a sustentabilidade. “Tudo indica que ocorrerá uma reação em cadeia: os frigoríficos vão exigir algumas medidas dos pecuaristas; os varejistas vão exigir dos frigoríficos, e assim por diante”, disse André.
Também foi estabelecido um cronograma de atividades do grupo para 2009 e 2010. As próximas assembléias gerais do grupo acontecem em 27 de janeiro e 14 e 15 de julho do ano que vem.
As informações são da Embrapa Pantanal, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O problema do meio ambiente, e serio , me parece q vai travar a producao Brasileira, e ai vai ficar bom , para o resto do mundo , o Brasil , nao vai produzir mais.Acorda povoo, as ong estao recebendo muito dinheiro de fora para travar a producao nossa.