A implantação da Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica no gado brasileiro deverá ser implantada integralmente por 10 Estados (incluindo o Distrito Federal) em 60 dias, reduzindo os custos do setor. A perspectiva foi traçada pelo presidente do Fórum de Pecuária de Corte da Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Câmara Setorial de Carne Bovina, Antenor Nogueira.
A implantação da Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica no gado brasileiro deverá ser implantada integralmente por 10 Estados (incluindo o Distrito Federal) em 60 dias, reduzindo os custos do setor. A perspectiva foi traçada pelo presidente do Fórum de Pecuária de Corte da Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Câmara Setorial de Carne Bovina, Antenor Nogueira.
De acordo com Nogueira, a previsão é a de que os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal serão os primeiros a adotar o novo sistema. “Parabenizo a forma simplificada de se fazer o controle agora. Será muito mais fácil para o produtor se adequar”, avaliou.
Atualmente, esse “passaporte” do animal ainda é feito em papel na maior parte dos Estados. De acordo com Nogueira, a alteração já está em fase de implantação em várias das unidades federativas citadas. “A GTA dá confiabilidade e ainda mais transparência ao processo criatório no Brasil”, ressaltou.
A possibilidade de implantar a GTA eletrônica no Pará, até o final do ano, também deverá minimizar o possível aumento de gastos de produtores do Estado com o início o geomonitoramento por satélite, previsto para começar em dezembro deste ano. Isso porque o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o Ministério investirá R$ 1 milhão na implantação do novo sistema no Estado, mas que o geomonitoramento desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acarretará um custo anual de R$ 2,5 milhões. Inicialmente, segundo ele, o governo arcará com as despesas. Nos anos seguintes, porém, deverá ocorrer um rateio entre o Ministério, produtores, frigoríficos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Nogueira disse não ter ideia de que parte do rateio deverá ser pago pelo produtor, mas acredita que a necessidade de investimento por parte do setor privado pode ser compensada por uma redução dos custos com o uso do documento eletrônico. “O setor privado tem que lutar para não inviabilizar a produção naquela região”, disse. “Acredito que, com a GTA eletrônica, os custos encolherão”, acrescentou.
As informações são da Agência CNA, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Ótima medida. Aliás tudo que reduz custo (se é que vai reduzir) para os produtores rurais do nosso Brasil é bem vindo.
Sera que os custos do produtor serao reduzidos mesmo?