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Guedes Pinto nega interesse em aftosa no Paraguai

Rebatendo notícias divulgadas nesta semana em jornais do Paraguai, dizendo que o Brasil teria interesse econômico na perda do status sanitário daquele país perante a OIE, o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, esclareceu que nenhuma autoridade sanitária brasileira manifestou-se publicamente sobre as condições sanitárias do rebanho paraguaio ou sobre seu reconhecimento como livre de febre aftosa pela OIE.

Rebatendo notícias divulgadas nesta semana em jornais do Paraguai, dizendo que o Brasil teria interesse econômico na perda do status sanitário daquele país perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, esclareceu, em nota divulgada pela assessoria de imprensa do Mapa, que nenhuma autoridade sanitária brasileira manifestou-se publicamente sobre as condições sanitárias do rebanho paraguaio ou sobre seu reconhecimento como livre de febre aftosa pela OIE.

Ele ressaltou ainda “confiar no êxito das ações das autoridades paraguaias para a manutenção do controle e prevenção da febre aftosa” e enfatizou “o apoio do Brasil para o desenvolvimento de ações conjuntas para aprimorar a vigilância sanitária e o controle do movimento de bovinos nas regiões fronteiriças”.

Inclusive, Guedes e a ministra de Desenvolvimento Rural, Agropecuário e Meio Ambiente da Bolívia, Susana Rivero, acordaram na quinta-feira passada uma proposta de convocação de reunião extraordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) para dia 27 de fevereiro, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).

O objetivo será discutir a implementação de um programa regional de controle e erradicação de febre aftosa. O CAS é formado pelos Ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, estando este último na presidência pro-tempore do Conselho.

Guedes esclareceu ainda que qualquer decisão relativa à mudança de status sanitário de países membros da OIE cabe, exclusivamente, à sua Comissão Científica, cujas decisões são tomadas com base em critérios técnicos e científicos. A comissão se reunirá em Paris entre os dias 26 e 28 de fevereiro para analisar os pleitos dos países.

Ele lembrou também que o Brasil não teria ganhos comerciais com a perda de status sanitário do Paraguai, uma vez que os estados vizinhos (Mato Grosso do Sul e Paraná) perderam o status de livre de febre aftosa a partir do surgimento de focos da doença em seus territórios em outubro de 2005.

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